PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

domingo, 15 de março de 2009

SOU MÃE


SOU MÃE
(Genaura Tormin)

Pude ser mãe!
Sou feliz por isso.
Mas tenho de ser forte.
Sorrir na dor, enfrentar a guerra,
Amar o sofrimento.

Muitos filhos por mim vieram ao mundo.
Filhos diferentes,
Individualidades à parte.
Mas são os meus filhos!
Filhos da minha carne,
Filhos do meu amor,
Raízes fortes do meu coração.

Nesse ministério,
Sou multiqualificada.
Aprendi a servir, amar,
E sofrer num paraíso!

Sou enfermeira, conselheira,
Cozinheira e professora.
Às vezes,
Sou economista,
Costureira e arquiteta.

Sou mãe, amiga,
Colega de folguedos...
Pulei corda, joguei bola,
Brinquei de casinha,
De pique, de cavernas...

Andei de bicicleta,
De cadeira de rodas...
Fico triste nas derrotas,
Sorrio nas conquistas...
Muitas alegrias!
Flores e espinhos
Se mesclam nesse caminho.

Sei que peco algumas vezes.
As mães são pecadoras.
Erram, pensando acertar.
Faltam-lhes a experiência,
O convívio com situações novas,
A maturidade que o tempo traz.

Fui e sou Mãe!
Leguei à vida, quatro vidas!
Todas, um pouco de mim:
O sorriso travesso do meu jeito de criança,
A pertinácia nas dificuldades,
A maneira perfeccionista do colégio de freiras,
O carinho meloso de minha fragilidade.

Tenho, ainda, outro filho _ adotivo.
Outra metade de mim.
Nascedouro de carinho, cuidados...
Alento na dor,
Parceiro na alegria.
É o esteio da família.
O pai dos meus filhos,
Meu marido!

Outros filhos, terão os meus filhos.
Serão meus netos.
Assim, o círculo da vida vai se refazendo,
Olvidando passagens,
Aproveitando experiências.

Hoje o que importa
É que fui e sou mãe!
Isso me basta nesta vida.

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LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)