PLANTIO
sábado, 21 de março de 2009
NÃO TENHO ALGEMAS
NÃO TENHO ALGEMAS
(Genaura Tormin)
Fui menina, rebelde, traquina, barulhenta...
Mulher, hoje sou.
Laboriosa, complicada,
Parideira, dona de casa.
Ardo em orgasmos, arquejo em lágrimas.
Apolo me fascina,
Faz-me musa de seus versos, deusa do seu leito.
Sou refém das fantasias, atriz de todos os papéis.
Mostro-me catita, jogo a sedução
E acho-me bonita.
Os sonhos habitam meus cantos,
Ouriçam-me as entranhas.
Rendo-me aos desejos.
Aos detalhes entrego-me inteira,
Na busca de mim mesma,
Pois não tenho algemas nem porteiras.
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
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