PLANTIO
segunda-feira, 16 de março de 2009
A MULHER ESTÁ CONQUISTANDO O SEU ESPAÇO
A MULHER ESTÁ CONQUISTANDO O SEU ESPAÇO
(Genaura Tormin)
A mulher e o homem foram criados para se interagirem, para se completarem. Eles se precisam mutuamente. Deveriam ser iguais as asas de um pássaro, que não se subjugam, mas se equilibram lado a lado propiciando a plenitude do vôo. “Amar não significa tornar o outro adaptado, submisso ou semelhante a nós. Amar significa libertá-lo, deixá-lo livre, deixá-lo viver”. (Penny Mc Lean)
A discriminação e o preconceito contra a mulher são tão antigos quanto o mundo, cujos registros de tamanhas inculturações remontam aos escritos dos mais célebres filósofos da Antigüidade, bem como códigos, constituições e tratados, incluindo poetas, santos e teólogos. Até Napoleão Bonaparte, imperador francês, teria dito que: “As mulheres nada mais são do que máquinas de fazer filhos”. Por isso a mulher tem sido uma guerreira! Tem-se sobressaído com galhardia, enfrentado o desafio com unhas e dentes na tentativa de conquistar o seu espaço, a sua cidadania, o seu direito de competir e mostrar que é capaz.
Não obstante as muitas dificuldades provenientes do resquício desse obsoletismo que permeia as mentes acanhadas da sociedade e, particularmente, do machismo arraigado de muitos maridos, a mulher tem mostrado a sua cara! Hoje, representa 52% do eleitorado e se engaja nas mais variadas profissões no mercado de trabalho. A Constituição de 1988, especificamente, resguardou-lhe direitos de cidadania.
Estamos em transição. É chegada a hora de o homem descer do seu pedestal para dividir conosco as tarefas domésticas em nome dessa igualdade de direitos e da justeza, claro. Hoje, somos parceiras: dividimos responsabilidades financeiras e carinho. Seguimos lado a lado. O estereótipo de fardo, de objeto sexual, foi banido. Podemos nos sustentar com o fruto do nosso trabalho. Com isso, estamos a resgatar a nossa identidade e o respeito, mais do que devidos.
Estamos no páreo, e exemplos dignos nos concitam a batalhar pela cidadania plena, pelo direito de participar da vida socioeconômica e política do País, vencendo esses preconceitos velados, não nos subjugando às subserviências, mas, sobretudo, fazendo nos respeitar pela competência e pela coragem que nos alicerçam, mesmo enfrentando jornada dupla de trabalho para conciliar os deveres domésticos e a criação da prole.
A condição de fêmea, sujeita à sublime missão da maternidade, tem sido impedimento para consecução de empregos. A diferenciação de salários para trabalhos iguais aos do homem é mais uma forma de opressão. Entretanto sabemos que não há discriminação que resista à competência. Basta a oportunidade para provar.
Mesmo sendo denominada de sexo frágil, herdeira da submissão dos meus antepassados, orgulho-me de ser mulher! Carrego na bagagem muitos preconceitos, muitos rótulos, além de uma deficiência locomotora e uma cadeira de rodas para deambular. As dificuldades dribladas dão-me oportunidades, e em nome dessa bandeira que ostento, teço sonhos de igualdade. Vou à luta! O meu nome é trabalho!
A mulher é mãe da humanidade. É o único ser criador, uma vez que concebe, transporta, alimenta, dá à luz e cria um novo ser. A história nos faz recordar de todas as heroínas anônimas que, em nome do amor, se transformaram em mães.
A mulher é a base das nações. O sustentáculo. A fornecedora de homens para todas as guerras, além do elo de amor que une, cala e consola. É um misto de criadora e criatura, “invencível pelas lágrimas e capaz de todos os martírios”.
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Genaura
ResponderExcluirEm sempre fui um defensor da mulher e sempre contrário a esse machismo que alguns homens impõem a mulher.
Em muitas de minhas poesias defendo e falo do valor das mulheres.
Eu sou um homem de uma experiência de vida marcante onde me aproximei e senti de perto na vida real, como a da pura e chocante prostituição.
Conversei muito com essas mulheres e pude observar o quanto elas tem dentro de si em experiência e vivência no dia a dia em contato com homens de todos os tipos.
Homens existem tantos, mas, homens de valor a dar a mulher à igualdade de competição, valorizando-as sem cobranças, puro e real, sem tratá-las como objeto de prazeres e servidão, são muitos poucos.
Um homem que amordaça, cala, algema, tortura mentalmente uma mulher e a tem como objeto puro de seu prazer, não é um Homem com H maiúsculo e sim um pobre irracional a causar nojo ao mais irracional dos animais.
Sou defensor da mulher, pois se aqui estou sou fruto de uma vida em gestação, alimentação e amor e não uma simples ejaculação jogada em desejo individual.