PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

sábado, 2 de janeiro de 2010

GENAURA FALA DE LIVROS


PINÇADOS DE UMA ENTREVISTA

PV - Quantos anos a senhora tem?

Já vivi meio século, conheço bem a jornada. Fui menina, rebelde, barulhenta, traquina. Mulher, hoje sou. Laboriosa, complicada, parideira, dona de casa... Ardo em orgasmos, arquejo em lágrimas... Acredito que a idade está relacionada com a mente, com o encantamento de viver, com a decisão de sermos bons para conosco e para com o próximo, pelo menos o mais próximo. É um compromisso com o sorriso que me estampa o rosto, como você disse. Por isso, reputo-me sempre com 20 anos, pois as faces se enrugam, mas o essencial não pode se enrugar nunca! Estou certa?

PV - E a sua família?

Sou casada com o odontólogo Alfredo Tormin e temos quatro filhos. Uma família que me ama e não me castra as oportunidades. Pelo contrário, é um nascedouro de forças, incentivos que me fazem caminhar mesmo sem o uso das pernas. E isso é de importância vital. Talvez seja o segredo de todo o sucesso que tenho conquistado.


PV - Fale dos seus livros

PÁSSARO SEM ASAS , em 6ª edição, é um livro autobiográfico, de pensamento positivo, em que eu tento transformar derrotas em conquistas. Mostro-me por inteira, escudando as dificuldades com o positivismo que decidi adotar. É um relato escancarado de quem protagonizou no palco da vida uma história diferente, cujas machucaduras tento reverter. Além de tudo, é um romance, um compêndio de ensinamentos para quem ganha uma deficiência e não sabe como proceder. Tento passar uma mensagem de otimismo, de coragem, que poderá ajudar outras vidas, provando que o "querer é poder". Defensora do trabalho como religião da vida, também como terapia, sentimento de utilidade, rebato paternalismo e ouso dizer que "não se deve dar ao homem o que ele pode conseguir com o fruto do seu trabalho, sob pena de roubar-lhe a dignidade". Um de seus capítulos, " O deficiente físico sob a luz da Lei" é uma resenha jurídica da legislação que trata de toda a sua problemática e, com certeza, é de grande valia. Encontra-se na internet, em forma de artigo, em vários sites, inclusive jurídicos.

PV - A senhora também é poetisa?

Tenho um livro, APENAS UMA FLOR, um voo pelos veios da poesia para acalentar a vida, colorir os instantes desbotados. Não me importa se canto o amor, a vida, a morte... O que importa é cantar, extravasar, curtir as palavras lindas, tristes ou fortes. E a vida continua. Ainda sou perseguidora de sonhos. As portas me fascinam. A vida ainda acontece inteira no meu coração. Acredito no amanhecer, no poder recomeçar a cada dia. Sou a síntese dos meus desejos, compilação de inércias extáticas, mas, ainda, uma inesgotável fonte de encantamento pela vida, pelos amores, pelo belo, pela arte de fazer versos. Tenho ainda mais dois outros: Nesgas de Saudade e Borboleteando, também de poemas. Esses são virtuais, um avanço que faz a diferença.

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Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)