PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quinta-feira, 12 de março de 2009

POEMA LIBERTO


POEMA LIBERTO
(Genaura Tormin)

Presos,
Ao lado do coração,
Ressoam badalos,
Fragmentos de versos,
Arco-íris perdido,
Desejos conturbados,
No peito da agonia.

Insanos,
Esbaforidos,
Querem sair,
Extravasar a lira...

Em alforria,
Mostrar-se ao mundo,
Fazer a poesia,
Cantar a liberdade,
A alegria.

Em signos,
Crio-lhes pontes,
E os dedos ágeis tamborilam
Sobre o teclado,
Dando passagem triunfal
Ao condenado.
Abrem-se as férreas grades,
E o poema ainda amedrontado,
Eclode em liberdade.

Um comentário:

  1. Genaura
    Esse pobre orgão escolhido para pulsar e trazer no sangue todas as impurezas acolhida no ser em sua passagem e de venoso chegar a arterial e voltar trazendo energia.
    Mas o próprio foi escolhido para receber e sofrer no amor, palpitar em alegrias, chorar em tristezas.
    Outros orgãos se fazem companhia e entre eles está os responáveis pelos sentidos onde vemos a chegada, ouvimos as palavras, palmeamos a sensualidade, aspiramos o nectar da pureza e degustamos o sabor da presença.
    O badalar ao seu lado o faz sofrer pelo muito que ofertamos e nada foi usado em benifício do amor.
    E a poesia é o coração do poeta.
    Um abraço e um beijo
    mochiaro

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LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)