PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A PÉROLA É O PRODUTO DA DOR


A PÉROLA É O PRODUTO DA DOR
(Genaura Tormin)

A pérola é uma jóia cara, caríssima, porque é encontrada em certas conchas de moluscos nas profundezas do mar. O molusco precisa ser ferido, e é daí que a secreção se solidifica formando a pérola.

Pérolas são produtos da dor, resultado da entrada de uma substância estranha no interior da ostra, como um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Seu brilho é translúcido, capaz de captar os raios solares. Porém é a pérola que, em todo o seu esplendor reflete as cores do arco-íris.

Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Por isso, está aí a comparação com o Reino de Deus.
A sede dele está nas profundezas da alma da gente e o seu esplendor só se revela plenamente à luz da vida diária, por meio da vivência ética, da honestidade, moralidade, do amor ao próximo, da caridade, dos bons ensinamentos, do trabalho, do conhecimento desse Reino.

Cabe-nos a responsabilidade de mudar o porvir, pois a violência só existe porque não entendemos ainda a lei do amor.
Por isso, Precisamos nos submeter às leis dos homens para nos reeducar.

É como se todos nós fôssemos pedras pontiagudas e precisássemos de nos tornar redondinhas para conseguirmos rolar no Rio da Vida, até descobrirmos o caminho que possa nos levar ao Criador de Vidas, ao Reino de Deus.

Vejam a comparação no poema abaixo:

SEIXO ROLADO

A. Carrijo

Eu era uma pedra,
cheia de arestas,
de pontas agudas
que feriam os que me tocavam.

Mas
os meus sofrimentos
e os pés que me pisaram
desbastaram-me as quinas,
abateram-me as agulhas.

Hoje,
quando apalpo o meu ser
com as mãos da consciência,
não me reconheço no passado.

Como estou diferente!
Sou um seixo rolado,
polido pela dor.
Obrigado, Senhor!

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)