PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quinta-feira, 12 de março de 2009

O PACOTE


O PACOTE

(Genaura Tormin)

Um gemido,
um soluço depois,
lá vem a maca.

Alguém,
que parece com Cristo,
ocupa um lugar,
ao lado dos demais.

Mãos calejadas,
fisionomia esquálida,
olhos pedintes,
demonstram
que a vida lhe foi madrasta.

O último lampejo de fé
escorre-lhe pela face.
Cessam-lhe os sinais vitais.

De onde veio?
Ninguém sabe.
Não tem identidade.
É mais um zé-ninguém.

Não há voz,
nem lamentos.

Ele não tem
sequer direitos.

Nasceu, sofreu,
morreu,
e agora é o desconhecido
do PACOTE N.º 1O.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)