PLANTIO
domingo, 15 de março de 2009
QUANDO EU CORRIA...
QUANDO EU CORRIA...
(Genaura Tormin)
Quanta lembrança,
eu sinto agora:
Da terra molhada,
da relva verde,
do sol queimando meus pés ligeiros,
faceiros,
pela vida afora.
Das ruas compridas,
pulando corda,
jogando bola,
andando à toa
onde o tempo voa.
Ativa e forte
correndo ao vento,
mesmo ao relento
da chuva fria,
dos pedregulhos
pontiagudos.
Quanta saudade,
invade-me agora!
Meu peito chora
toda ironia,
e até o canto da cotovia,
que eu ouvia,
naquele tempo.
Tropeços mil,
que maravilha,
em céu de anil,
seguindo a trilha
que me fez assim.
Já não tenho pernas
para te andar,
ó caminho,
pés pra te fazer carinho!
Relvas,
pedras,
houve o extermínio.
Agora,
posso apenas ver,
pensar,
relembrar,
e à noite
sonhar correndo
pelos gramados,
pelas colinas,
cavalgando,
subindo nas árvores
como fazia outrora.
Oh! Saudade daninha,
que me esfacela o peito!
Mata-me, às vezes,
pra que eu renasça,
cada vez mais forte.
Afinal,
tenho a mente,
que samba,
corre,
cavalga,
fazendo rastros pela existência,
amenizando
as intempéries da estrada.
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Genaura
ResponderExcluirMinha adorável poetisa escritora
Em um dos contos de Raquel de Queiroz A LONGA VIDA QUE JÁ VIVEMOS diz da longevidade.
Mas em um dos trechos diz que se um dos orgãos tem certa idade os outros também tem a mesma idade.
Ao lembrares de sua corridas, saltos de outroras sua mente formula lembranças guardadas.
Mas eu te digo querida Genaura muitos ainda vivem com seus movimentoss que os levam para caminhos não sempre saudosos.
Deus escreve certo por linhas tortas e rendemos ao senhor por nos dar a fonte da sabedoria, a mente para nos aperfeiçoar, a consciência pura e absoluta.
Aqui Genaura eu movimento ao ajudar, ao levantar seres assentados em sofrimentos, ao participar, ao dividir, ao preocupar e não encontro a resposta as metas traçadas.
Os movimentos se fazem mas a mente fica inerte.
Vejo nos seres em deficiencia mais força de vontade do que nos perfeitos. Vejo o verdadeiro amor em receber, em dar, em participar.
Tens a mente forte e criativa e isso te faz bela e grandiosa.
Que Deus sempre a abençoe
mochiaro