PLANTIO
terça-feira, 17 de março de 2009
SAPATINHO
SAPATINHO
(Genaura Tormin)
Foi um presente,
o sapatinho
único,
sozinho,
que baila com o vento,
aguçando a memória.
Seu solado branco,
ileso,
aperta-me o peito,
tortura-me o ser,
marejam-me os olhos.
Sapatinho marron,
companheiro constante,
paradoxo do meu bailado:
o que vive apensado ao chaveiro
da porta do meu quarto.
______________________
_ Você vai voltar a andar, mamãe! Palavras do Frederico, que à ocasisão contava 6 anos de idade, ao me entregar o presente: um sapatinho, apensado num chaveiro.
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
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