PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 16 de março de 2009

E, EU DANCEI NAQUELA NOITE


E, EU DANCEI NAQUELA NOITE
(Genaura Tormin)

Recente, fui a uma festa para comemorar a posse da nova Presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, do qual sou servidora. A Desembargadora Kathia Maria Bomtempo de Albuquerque, uma linda mulher que, além da competência que a qualifica para o cargo, sabe dançar muito bem, tendo ainda a lhaneza e a afetividade por escudos.

Acompanhada habitualmente por minha família, participamos de tudo. As barreiras de concreto, caso existam, ficam transponíveis diante do entusiasmo e da criatividade.

A festa estava linda e a seleção musical voltava-me ao tempo em que o salão era o meu palco. Era madrugada, quando quis ouvir a música de perto. Sozinha, deslanchei minha cadeira e posicionei-me ao lado do conjunto, no início da pista de dança, quase vazia. O cérebro fremia, o coração enamorado buscava o passado.

Mentalmente, soltei os laços dos meus passos dançarinos em trejeitos e rodopios cheios de graça e euforia. Estava dançando à minha maneira. Qual não fora a surpresa, quando de repente percebi que afloravam, de todos os lados, pessoas risonhas que graciosamente entravam dançando no salão, valorizando especialmente a parte superior do corpo.

Era como se fosse um bailado previamente ensaiado. Os braços dançarinos faziam a festa e incentivavam-me a novos avanços na arte de dançar. Tentei imitá-las, aprendendo manejos sutis e elegantes.

Senti-me parceira e minha cadeira ficou leve, ligeira... Parecia que o salão havia sido invadido por uma legião de anjos e as asas ficaram por conta de minha fantasia. O céu estava ali ou eu havia transcendido os liames da terra?

E, eu dancei naquela noite!

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Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)