PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

UM TORNADO PASSOU AQUI



UM TORNADO PASSOU AQUI
(Genaura Tormin)

Um tornado passou, de novo, na minha casa! 
Estou agora tentando fabricar portões, pois minha resiliência não mais se mostra altaneira. 
Parece que a coragem ficou esquecida  em tantas outras curvas do meu caminho. 

Falta uma parte de mim. Justamente aquela que me impulsionava ao desafio, fazia-me corajosa, afoita... 
Aquela a quem eu entregava os trofeus após as muitas batalhas.
Aquela que me acalentava nos medos e incentivava esse meu jeito indomável de querer ser guerreira. - O meu marido.

Quantos anos estávamos na estrada!
Com ele, eu sabia que podia seguir, enfrentar, ousar, pois tinha sempre o suporte de prontidão na retaguarda. 
Tinha o samaritano  na estrada para a ajuda certeira nas tantas quedas que levei. 

Agora é difícil levantar-me sozinha. 
Preciso de um colo, de um ombro para chorar. 
Preciso de um cajado para me guiar.
Pensar que ele se foi para não mais voltar dói demais, torna-me órfã nesse vagar do tempo.

Agora sigo só. 
Miro o horizonte e o vejo tão distante. 
Fico a imaginar o Cosmos para aonde ele partiu sozinho, tão cedinho,  às primeiras luzes da manhã. 
É a conduta de um bom trabalhador que se apresenta na primeira hora. 

Sem questionamentos, sem queixas, eu agradeço,
 mas exponho meu coração dilacerado pela saudade 
que não me deixa, fazendo-me prisioneira, indefesa e triste.

Não há conserto para tanto desmantelo!
Não há remédio para essa minha dor.
Espero no tempo que a tudo responde. 

Hasta luego!

LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)