PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 9 de março de 2009

TÔ DOIDIA PUR UM AMÔ

TÔ DOIDIA PUR UM AMÔ
(Genaura Tormin)

Naquela oiada digera, de cabra macho raçudo,
Pedindo a eu um abraço, numa piscada safada,
Daquelas que quaje fala, meu coração se inquietô,
Quaje arriô a seus pé, resurtando uma paixão
Que me grudô a vancê.

Meu corpo se arrepiô e eu num pude nem drumi,
Pensano inté nos abraço, no gôsto do bêjo seu.
Virô só uma gimura, uma sôdade docê,
De caí intera in seus braço e mais seu fôgo acendê.

Antosse pulei a jinela pra vê se via vancê,
Falá dessa coisa doidia, que machuca e faz duê.
Quero bejá seu cangote, agarrá seu peito nu,
Cherá seu corpo cansado, suado de labutá.
Pra eu vai sê o prefume, que eu nunca pude comprá,
Pois o amô é de graça, mas difici de arranjá.

Dispois nóis junta os corpo, no meio do capinzá,
E de tanta emoção nóis nem vai pudê falá.
Vai sê tanto arôxo bão, tanto bêjo e tanto amassu,
Que nessa esfregação até a lua gaiata,
Que tá lá prá alumiá, vai de nóis dois invejá.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)