PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 9 de março de 2009

FERNANDO, FILHO MEU


FILHO MEU
(Genaura Tormin)


Qual semente em terreno fértil,
Foste plantado,
Num ato de amor sublimado.
Carreguei-te no ventre por muitas luas,
Muitas manhãs de mistérios...
Amei-te com todas as forças do meu coração.
Éramos unos, cúmplices.
Dei-te a minha vida!
Alimentei-te com a seiva do meu ser,
Do meu carinho,
E agradeci ao Criador de Vidas.
Era eu a mais feliz das mulheres!

No final de um domingo de março,
Vieste ao mundo em meus braços.
Pude ver teus olhos brilhantes!
Uma vida em minhas mãos!
Esculpi na alma a história de nós dois,
E hoje a decanto em versos,
Rimas de felicidade,
Por sermos mãe e filho
Nesse mistério da eternidade.

O tempo passou veloz,
Tornando-te um homem.
Os anos desnudaram-te os muitos valores!
Quanta dignidade!
E agora, qual ave de arribação,
Com o teu próprio vôo cruzas o espaço!
Demarcas o território
Para carpir sonhos e plantar amores.

Estás mais longe, além do horizonte.
Nos rigores do tempo, no frio das madrugadas,
Talvez não possa secar-te as feridas,
Aconchegar-te no calor das minhas asas,
Ou as alegrias contigo festejar.
Mas vives no meu coração, no meu pensamento,
E em todos os momentos,
Entrego-te a Deus, FILHO MEU!

Um comentário:

  1. Meus parabéns pelo belíssimo blog!
    Não encontrei, ainda, outro desse porte, tanto em beleza como em em conteúdo!
    Parabéns Genaura!

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Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)