
SOU CRIANÇA
(Genaura Tormin)
Ainda não sei
Quem realmente sou.
Nasci menina traquina,
Em meio à ventania
Numa manhã de julho.
O vento
Lambia a poeira dos caminhos,
Subia às colinas
E ouriçava a copa do arvoredo.
Por isso nasci sem medo!
Gosto-me assim!
As estradas foram-se esgueirando
À minha frente.
E eu as segui resoluta,
Firme, contente.
Hoje sou coragem!
Sozinha carrego a bagagem.
Sei também ser ousada,
Atrevida, valente!
Ostento a rebeldia,
Mas faço poema
Nos veios da poesia.
Muitas vezes sou lágrimas
Nos braços do amor.
Sou ternura, esperança...
Por vezes, sou criança!
Acabo de descobrir
Quem eu sou!
UMA CRIANÇA!
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