RÉQUIEM A MEU MARIDO
(Genaura Tormin)
7 dias sem você!
A saudade já golpeia forte!
O seu lugar está vazio à mesa!
Logo pela manhã, aos primeiros raios do sol, você abriu suas asas e alçou seu voo à Casa do Pai!
Ele precisou de você para novas empreitadas, novos projetos.
Um bom servidor é sempre lembrado!
Alfredo de Paiva Tormin foi um presente de Deus para a nossa família, para a vida e, especialmente, para mim, que tive a honra de com ele dividir o leito por mais de 48 anos.
Um homem bom, um pregoeiro do bem! Simplicidade era a sua bandeira, respaldada pela sabedoria que lhe era peculiar.
Um excelente pai, marido e amigo. Sempre foi prazeroso tê-lo por perto.
Também um grande administrador. Prova disso é a prole que assimilou as lições tão bem ensinadas, seguindo o caminho com dignidade e justeza, o que muito nos honra e nos dá o sentimento de dever cumprido.
Grande homem, o meu marido!
Otimista, guerreiro, atleta...
Um digno Delegado de Polícia, um Dentista que muito amou o seu ofício.
Enlaçados pelo juramento que fizemos no altar, seguimos juntos, de mãos dadas por todos esses anos.
A cada queda ou dificuldade do meu caminhar diferente havia sempre um cajado, um protetor para me amparar.
Assim, seguimos nós na construção da família, entregando-a a Deus todos os dias.
Sinto-me uma obra de arte de suas mãos benfeitoras, do seu incondicional amor.
Por isso ele foi um poeta do amor.
E que poema lindo conseguiu escrever nesta sua existência!
Obrigada meu amor!
Siga o seu caminho que é de luz!
Você não morreu, apenas partiu primeiro, tornou-se estrela, anjo guardião,
agora invisível aos nossos olhos,
mas sempre presente nos nossos corações.
Sua mulher Genaura Tormin