
NUA E CRUA
(Genaura Tormin)
Em suspiros arquejas,
Ó alma minha!
A emoção pranteia-me as faces,
No desalento do nada.
Foi-se o sorriso frouxo,
Bordado do meu rosto.
Reclusa, arredia,
Também se foi a poesia.
Nada sobra,
Nada resta.
Apenas uma saudade gasta,
Num final de festa.
Medroso se escondeu o sol.
Na noite,
Algumas estrelas fugidias,
Sem magia, sem lua,
Sem guarida, sem fantasia.
Tudo é solidão!
A realidade nua e crua
Enfrenta-me sem compaixão.
Obrigada pela visita, Genaura. Estou adorando seu livro. Está na minha bolsa e estou achando muito interessante. Grande guerreira, você.
ResponderExcluirbjos.