MESMO SEM NOÇÃO
(Genaura Tormin)
Abro minhas comportas,
Deixo jorrar a dor.
As asas cansadas,
Quedam-se apáticas
Num lugar qualquer.
Sem noção,
Rumino pensamentos,
Vasculho cantos,
Abro gavetas,
E faço versos coloridos
Da tristeza que restou.
Sem noção,
Colo os poemas
Nos troncos das árvores,
Nas asas das pandorgas viajeiras,
Nos muros dos casarios
Para não me olvidar no tempo,
Para não morrer antes da hora.
Sem noção,
Quero a exegese do silêncio,
O cancioneiro do Apocalipse,
O veneno e o remédio.
Sem noção,
Quero o grito bramindo mares,
O assobio da ventania,
A despedida da dor,
Na amostragem da alegria,
No canto da felicidade,
Para ostentar o amor.
Mesmo sem noção,
Optei pelo melhor.
Fico muito cativada pelo comentário oriundo do Japão, aqui postado. Obrigada muito.
ResponderExcluirPosto aqui a tradução:
"Olá. A sensação graciosa envolve seus trabalhos artísticos. É excelente e encantador ... A temporada de folhas coloridas, celebração atmosphere.The heartwarming tradicionais, as crianças kimono. A oração para toda a paz. Saudações. Do Japão, ruma ❀
Por ruma MESMO SEM NOÇÃO los Às 06:19"