PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

GRILOS ATREVIDOS


GRILOS ATREVIDOS
(Genaura Tormin)


Sob a luz fina do abajur,
Em fímbrias multicores,
A aranha solitária
Tece a sua teia.

O coração a planger,
Se alumbra das migalhas
Do amor que teve.
Tece fios de seda
Do sonho ainda exangue.
Fausto tempo se foi
Emoldurado de graça e riso.

Passam-se os dias,
Noites, meses e anos...
O trabalho continua o mesmo:
Cerzir feridas,
Orquestradas por grilos atrevidos.

Hoje,
A teia é o abrigo,
Iluminado pela mortiça luz
Do abajur antigo.


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Sejam bem vindos!
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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)