PLANTIO
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
ACALANTO PARA VERÔNICA
ACALANTO PARA VERÔNICA
(Genaura Tormin)
Amiga querida,
Junto-me a ti nessa saudade.
Empresto-te o colo, o ombro e o verbo, embora saiba que nessas horas todas as palavras ficam arcaicas, obsoletas...
A melhor linguagem seria o silêncio.
No entanto, quero repetir que o corpo físico é somente uma vestimenta do espírito quando em missão por este planeta. Isso quer dizer que não morremos, apenas trocamos de roupa, na hora certa, no momento exato. Não estamos aqui por acaso. O Criador nos fez à sua imagem e semelhança. Não seria justo que fôssemos apenas matéria finalizada numa tumba fria. O Senhor sabe o que faz!
Era chegada a hora de sua mãe! E ela se foi leve, livre e solta depois de cumprida, e bem cumprida a sua missão por aqui. Restará o exemplo e a certeza de novo encontro.
Amiga querida, sua mãe foi singrar outros mares, passear sem o peso de sua farda de carne! Foi conhecer outras maravilhas. Mesmo assim, num corpo etéreo, ela estará sempre entre vocês, velando pela família que aqui construiu e amou. Pense nisso!
Mesmo sabendo que essa passagem por aqui é apenas uma viagem, um curso de pós-graduação para que se possa ascender a patamares mais altos, e que há um Deus perfeito e maravilhoso que nos espera para outras jornadas, outros afazeres, quedamos-nos abatidos diante da partida.
Nisso tudo, temos que ter coragem, pois, mesmo nos preparando para essa partida, não a aceitamos. Tudo fica revirado. Parece um tornado que tenta nos levar a alma. A gente fica inerme, fragilizada, feito fantasmas ambulantes, a perambular sem rumo.
Por isso, eu te digo: força, amiga! Pega teu fardo e segue!
Tens um lugarzinho cativo no coração desta amiga que te ama e te admira muito, viu!.
Beijos da Genaura Tormin
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Olá querida e amada amiga,
ResponderExcluirLindo este acalanto que fazes à sua amiga. E depois, quem dá as aulas sou eu e você que é uma aluna rebalde?
Genaura, que postagem maravilhosa! Um beijão a esta sua amiga que não perdeu sua mãe, mas sim, entregou-a a Deus, para que, lá do céu, ela vestida de estrela e brilhante como a lua, passasse a velar por aqueles que aqui ficaram e que, um dia, voltarão a encontrá-la.
A vida é realmente uma passagem breve pelo mundo, onde se faz necessário muito amor e muita fé, para que possamos quando voltarmos a Deus, dizermos: - Pai, eu espero ter cumprido minha missão.
Que sua amiga tenha muita coragem e forças para vencer estes momentos que, na verdade, marcam muito a nossa vida. Mas que pense, também, que
chega um momento em que não podemos ser egoístas
com nossos afetos, querendo-os só para nós. Deus também tem o direito de querê-los junto a Ele.
Deixo um carinhoso beijo à sua amiga e um beijo em sua alma, querida.
Maria Paraguassu.