PLANTIO
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
ATO DE AMOR
ATO DE AMOR
(Genaura Tormin)
Doar, doar-se,
Compartilhar, solidarizar-se!
Eis um sentimento em defesa do amor.
Doar enobrece,
Faz crescer o doador.
Não percam oportunidades:
Doem órgãos,
Façam felicidade.
Renovem um coração cansado;
Devolvam luz a olhos que não mais enxergam
A beleza do mar, do amor,
Da chuva, dos prados, da flor,
Da lua matreira numa noite fria.
Doem a pele, os rins, os ossos,
Até os pequenos fragmentos,
Pois servirão de alento
Aos centros de pesquisas,
Para novos antídotos,
Novas descobertas
Em prol da humanidade.
E o resto,
Quando nada mais tiver serventia,
Que seja deixado num lugar tranqüilo,
Sob a terra pura, o último exílio,
Sem concreto, sem luxúria, sem rebeldia,
Debaixo de um ipê florido,
Tendo um riacho por companhia.
Quem sabe, ainda esses rejeitos
Fecundarão a terra,
Fazendo brotar pequenas flores,
Para aninhar os pássaros cantores
No entardecer.
Despojado das vestes de carne,
O espírito agradecido alçará vôo,
Misturando-se ao infinito,
Planando sobre a terra.
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Querida amiga,
ResponderExcluirLindo! Belíssimo poema!
Um ato de amor, profundo e grandioso que faz vida a partir da vida.Quanta grandeza de alma num ato deste tipo. Doar órgãos e tudo o que possa ser aproveitado para que um irmão sinta-se curado. Existirá coisa mais bela?
Um órgão doado com amor! O amor semeado na alma de nosso irmão frutificará, nascendo um amor ainda maior como colheita da semeadura feita.
Adorei, Genaura!
Este poema é muito próprio de um espírito elevado, que vê nos outros apenas o bem e a bondade.
Deixo meu carinhoso beijo em seu coração.
Maria Paraguassu.