O PEQUENO PRÍNCIPE
(Genaura Tomin)
Acabei de fazer!
Amei! Com quem se parece?
- Sou o Pequeno Príncipe!
Até a flor eu trago no bolso,
do lado do coração!
Realmente,
“Tu te tornas eternamente responsável
por tudo aquilo que cativas!”
“O essencial é invisível aos olhos.
É preciso buscar com o coração”.
Não conhece?
Então leia O PEQUENO PRÍNCIPE
e se apaixone pela flor, como eu!
Esse livrinho é um clássico,
de Antoine de Saint-Exupéry.
É uma das obras mais amadas
por adultos e crianças de todo o mundo.
Todos deveriam lê-lo.
Parece um livrinho infantil,
mas os ensinamentos são muitos.
Hasta luego!
CARTEIRO SOLIDÁRIO
(Genaura Tormin)
Diversifiquei os poemas!
Hoje os faço também de pano.
Estou adorando essa nova cria. Ficam tão lindos!
Devaneio-me em situações mil, gosto do que faço e crio historietas,
sempre de caráter construtivo.
E assim, vou formando uma família, uma leva de pessoinhas boas, risonhas e afetivas. Meus netos adoram!
A cada observação, eu vou, conotativamente, criando uma situação e deixando jorrar um cadinho de afeto, de relações logoterápicas.
Um pouquinho de amor.
_ Mamãe, esse rapazinho está parecendo um carteiro.
Pronto, penso eu!
E aí faço-lhe uma sacola e eis o ZÉ CARTEIRO.
_ Por que você quer ser carteiro Zé? E ele me responde com galhardia.
_ Gosto da vida, gosto de trabalhar!
É a dignidade do homem!
Gosto das pessoas e penso que entregando-lhes cartas estou exercitando a afetividade!
Dessa forma estarei sendo o veículo capaz de fazê-las felizes.
Quantos gritos de alegria ouço ao entregar-lhe as cartas!
Isso me alegra.
Quantas notícias boas eu devo entregar-lhes todos os dias!!
Fico satisfeito e o sorriso maior termina sendo o meu.
Volto para casa feliz!
No caminho, pela cidade, às vezes alguém me chama:
_ Ô carteiro, ajude-me a atravessar a rua!
_ Com prazer, respondo eu. É uma oportunidade de servir!
E, eu gosto de ser chamado de ZÉ CARTEIRO.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)