PLANTIO
domingo, 30 de maio de 2010
SOLFEJO SAUDADE
SOLFEJO SAUDADE
(Genaura Tormin)
Nasci entre o arvoredo
E a cantiga da cascata.
O céu estrelado
Tecia formas luminosas,
Na tela espalmada,
Do terreiro de minha casa.
Sem berço e sem guarida,
Eu me sentia tão querida.
Naquele palco, a lua matreira
E a sinfonia da natureza,
Estampavam-se em flores,
Nas cores do amanhecer.
Quanta beleza!
No colo da noite,
Hoje adormeço.
Sou fruto do açoite,
Dos pedregulhos da estrada.
Por cobertor,
Tenho os restos de madrugada.
Para não chorar,
Crio metáforas,
Relembrando da felicidade
Que abandonei na antiga morada.
Solfejo saudade!
Sou prisioneira de minha teia,
Numa masmorra fria,
Chamada cidade!
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Ai, amiga. Tocou minha alma. Assim eu nasci tb na minha querida Aba da Serra. Jamais esqueceremos nossa vida de criança. Lindo!
ResponderExcluirbjos, amiga querida.
Lindo, Genaura!! Beijos, ;)
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