PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

POEMA-PRECE


Este poema não é meu. É da grande poetisa paranaense ENÓI RENÉ NAVARRO. Acho-o completo e propício para a data. Identifico-me, faço meus os sentimentos de sua autora.

POEMA-PRECE
(Enói René Navarro)

Obrigada, Senhor
Pelos dois olhos que Tu nos deste.
Com eles podemos ver os céus,
As nuvens errantes,
O mar verde beijando a areia,
O pôr-do-sol,
Enfim, uma sinfonia de cores.
Mas ao lado da nossa alegria,
Há a tristeza dos cegos.
Nós te pedimos por eles, Senhor!
Dá-lhes a fé
E a luz interior.

Obrigada, Senhor,
Pelas duas mãos que Tu nos deste.
Com elas podemos ir à escola,
E no lar,
Não só escrever,
Mas também trabalhar.
Abençoa as mãos que acalentam o filho ao seio,
E as mãos que acalentam o filho alheio.
Abençoa as mãos que curam,
As mãos que semeiam,
As mãos que constroem,
As mãos que escrevem,
As mãos que, em defesa, batalham,
E todas as mãos que trabalham!

Obrigada, Senhor,
Porque Tu nos deste dois PÉS tão perfeitos,
Que podem andar,
Sem nunca cansar.
Conduze-os,por favor,
Na trilha do bem
E na trilha do amor.
E aqueles que perderam os PÉS
Ou que perderam as mãos,
Nós Te pedimos por eles.
Consola-os, Pai!
Que saibam, também,
Que um dia no além,
Já lá do outro lado,
Serão todos perfeitos,
Nenhum mutilado.

Obrigada, Senhor,
Pelos dois ouvidos que Tu nos deste.
Há tanta música na Terra!
Há o lamento do vento nos pinheiros,
O canto triste dos boiadeiros...
Há o coaxar dos sapatos na banho,
O tamborilar da chuva no telhado
E a música ingênua do povo.
Há as cantigas que descem do morro
E as músicas dos mestres imortais,
Que se ouve uma vez
E não se esquece jamais.

Mas, ao lado dos que vivem isolados,
Nós te pedimos pelos que não têm ouvidos.
Aumenta-lhes, Pai,
Os quatro sentidos.

Obrigada, senhor,
Pela voz que Tu nos deste.
Abençoa os que com a voz ensinam,
Também os que com a voz doutrinam.
E aos que não têm o dom da linguagem,
Nós Te suplicamos,
Dá-lhes consolo
E dá-lhes coragem!
Porque se na Terra não podem falar,
No teu Reino, até podem cantar.

Obrigada, Senhor,
Porque temos um lar,
Que rico ou modesto,
No mundo inteirinho,
Não há um só lugar
Como esse nosso cantinho!
A Ti, que nos cobres de bênçãos,
A Ti, que nos dá tanto amor,
Obrigada, Senhor!
Obrigada, Senhor!


Enói René Navarro

Um comentário:

  1. AmigAmada...
    há muito tempo tento enviar-te mail e tudo volta.
    primeiramente pedindo desculpa por tanta ausência minha,
    embora tenha sido (por mais de mês) contra a minha vontade,
    mas necessária. Inclusive, tudo no meu blog ficou parado,
    tendo "algum movimento"nos últimos dias, por bondade amiga.
    Mas saibam que pensamento e coração sempre estiveram com vocês.
    Ainda não estão solucionados os problemas que me afastam de casa
    e da minha estrutura, para poder estar com vocês, mas hoje vim, para
    dizer de toda a minha alegria e felicidade por ter conhecido os novos
    Amigos, mantido os antigos e, todos juntos, termos vivido maravilhosas
    partilhas em poesia e amizade. Obrigada, Amigos!
    Desejo que no próximo ano estejamos ainda mais juntos. E desejo
    a Todos um Feliz Ano Novo, com 2010 razões para continuarem
    Sonhando, Poetando e Agindo na realização plena de todos os
    sonhos e projetos. Com as bênçãos de Deus, dos Anjos e dos
    Mestres Ascencionados, meu Beijo de Luz.
    Veronica de Nazareth-Noic@
    http://espiraldoviver.blogspot.com

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)