VIAJO QUANDO PENSO
(Genaura Tormin)
Sinto-me leve, livre e solta
À beira de um lago,
No pé de uma montanha.
Uma flor amarela,
Única, sozinha
Num pêndulo solitário.
A grama é verde,
A passarinhada está em festa.
O sol maroto, brejeiro,
Salpicando as águas
De fímbrias prateadas.
Faz-se ouvir a balada do vento
Na copa do arvoredo.
E eu no topo do meu
tempo,
Numa sinfonia da paz,
Solfejo o amor.
Abelhas em coro
Num bailado multicor.
Sombras se multiplicando,
Em desenhos multiformes,
Feito bandeiras tremulando
Sob um céu de nuvens viajeiras.
Abro os olhos,
E vejo que aqui estou
Diante de mais um poema!
Goiânia, 29 de abril de 2013
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