PLANTIO
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O QUE RESTOU
O QUE RESTOU
(Genaura Tormin)
A tristeza recolheu-se mórbida, arredia.
Enclausurou-se em compartimentos secretos,
Recuos escuros, fragmentados em ecos.
Tudo ficou vazio, amorfo, sem cor...
Acrescido de um enorme gosto de dor.
Na garganta emudeceu o canto.
Foi-se a melodia e toda aquela alegria!
Em cacos desfez-se o sentimento.
Uma tela desfigurada, em garatujas bordada,
Foi o que restou.
Gyn, 01.12.2011
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Olá amada amiga,
ResponderExcluirComo estão vocês? Tudo bem?
Lindo seu poema. Traduz uma sentida tristeza que parece existir num sentimento desfeito.
Gostei muito, como sempre, pois seus poemas, apesar de refletirem muito de sua vida, me encantam deveras.
Que tenhas um final de semana abençoado, com muita paz e luz.
Deixo meu carinhoso beijo,
Maria Paraguassu.
Oi, a senhora está bem?
ResponderExcluirEscrevestes este poema pelo ofício natural de poeta que és ou porque estás realmente triste?
Não respondes mais os meus torpedos de celular e os emails.
Ontem foi o Dia Internacional do deficiente físico... lembrei-me de ti!
Li o seu poema e a minh'alma se identificou com suas tristes rimas tristes.
Estou a pensar nos poucos dias que me restam de 2011 e com gosto de fim, indago a mim mesma O QUE RESTOU DE MIM sem o Helder? O que será de 2012?
Tento me recompor diariamente, pois as minhas atribuições exigem a LAURA inteira, racional, ágil e disciplinada.
Ando sem tempo para chorar de amor. Mas o toque, as longas conversas, o beijo, o cheiro... por vezes insistem em passear em meus pensamento fazendo-me lembrar do meu amor que tenta sobreviver ao naufrágio da saudade do Helder.
Vou apresentar a minha monografia no dia 15 de dezembro às 17h, seria uma honra tê-la na pequena platéia, mas antes, dia 07 as 18h40, gostaria que fosse à minha aula de direito do consumidor___ há um email para a senhora! Olha lá por favor!!!
Genaura... gostaria que não sumisse!
(((( não precisa postar isso!
Foi só um jeitinho de dizer 'oi'pra você.
Abraço.