PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

domingo, 31 de janeiro de 2010

RECONSTRUÇÃO


RECONSTRUÇÃO
(Genaura Tormin)

O castelo,
de areia só,
desmorona
a cada dia.

Dos escombros
emerge um coração,
reconstrói a obra,
dá formas,
essência
e vida.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

UMA FRESTA POÉTICA - Prefácio


Prefácio para o livro - UMA FRESTA POÉTICA,
(da poetisa REGINA HELENA)
http://www.ebooks.avbl.com.br/biblioteca2/reginahelena.htm


Um livro desnudado em versos,
com lindas metáforas, fantasias tantas
que alindam o amor e acariciam a alma do leitor!

Uma fresta poética, lindo título do livro de poemas de Regina Helena Siqueira, uma mulher de coragem altaneira, cuja poesia invade-lhe a alma desde os mais verdes anos, embora ela não se desse conta dos muitos poemas que lhe enfeitaram a vida.

De braços com a ternura, no colo da emoção e na partilha de muitos poemas musicados para o seu bem-amado, que é um famoso e terno cantor, Regina foi deixando pelos caminhos os retalhos quentes desse carinho, desse convívio gostoso, que chega a sublimar-lhe o ser, ora auxiliando, torcendo, escrevendo e assistindo o sucesso do marido.

Embora não se rotule poeta, sua sensibilidade grita numa transcendência que cavalga no dorso da vida, dos amores, das idas e vindas, dos versos e reversos do imaginário fértil dos poetas. Seus poemas criam fantasias, ouriçam sentimentos, misturando-se às estrelas. Posso dizer que a poeta é uma ESTRELA. No seu versejar, diversifica, multiplica, planta anseios, recolhe dores e semeia esperanças, deixando jorrar a poesia que acalenta, cala e consola.

Regina Helena não se inaugura agora, apenas se desnuda, mostrando todo o potencial recluso em si. São poemas abrangentes, quentes, ouriçados, ternos, feito as flores multicores que passeiam pelos mais variados recantos da saudade, da solidão, das despedidas, dos amores perdidos, da natureza florida, das lembranças tantas de um passado distante.

Uma fresta poética é mesmo um raio de LUZ que ora se veste de céu, divaga pela dor, acordando madrugadas e encantando o leitor.

Parabéns, poeta, você faz a diferença!

Verão de 2009

Genaura Tormin
- Escritora -

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


* GEN ... AURA *
(Florzinha)

Desde que te conhecí
o meu coração dizia,
como estrela no céu
tua aura reluzia,
mostrando que a missão
que tu trazias nas mãos,
era amar teus irmãos.

Tua vida é lição
de paz e de esperança,
de muita fé e saber,
como alma de criança
que sonha em aprender,
que quer viver e crescer,
que feliz precisa ser.

Teu olhar puro , singelo,
de cor castanhos leais,
da tu'alma são janelas
e brilham como cristais,
reluzentes, cristalinos
iluminando caminhos
são a luz do sol divino.

Ter a tua amizade
é ter um belo tesouro,
é sentir felicidade
que vale mais do que ouro,
é saber que um amigo
caminha sempre comigo,
é meu eterno abrigo.
********************************************

Das cordas do meu coração, para
tí que és o próprio GEN ... ( VIDA ),
e AURA ... ( LUZ ) , que com teu amor
doação, ilumina o meu caminhar.
Eu te amo, meu anjo amigo GENAURA!
Florzinha

******************************************

Flor do céu!

Que coisa linda vc fez para mim!
Só mesmo um anjo ou uma flor,
Para me ver assim.
Não mereço tanto, querida!
Mas fico tão agradecida,
Que o meu coraço se derrete inteiro
Com esse teu jeito faceiro
De me fazer feliz!

Beijo grande da
Genaura Tormin

sábado, 16 de janeiro de 2010

TEMPERO DA ALEGRIA


TEMPERO DA ALEGRIA
(Genaura Tormin)

Vida!
Estrada efêmera!
Curta viagem.
Falta sentido aos atos,
Falta amor aos afagos.
Faltam união, gratidão...
Um sorriso que acolhe,
Respeito que silencia,
Mãos que acalentam,
Enxugam lágrimas,
Indicam caminhos
E secam feridas.

Isso é a vida!
Cada um a faz à sua maneira:
Triste, vazia, uma canseira...
Outros,
Usam o tempero da alegria,
Do amor que contagia,
Da partilha,
Do ombro amigo
E até do colo da poesia.
Esses são os mestres!

E eu me curvo,
Tentando aprender.
Afinal,
Já tenho a cartilha,
O ponto de partida,
O incentivo...
Agora, basta o querer!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

RECEITA DO AMOR


RECEITA DO AMOR
(Genaura Tormin)

Plantar o bem, fazê-lo crescer
É a mágica do amor.
Ver o lado bom que todos têm
É o adubo do plantio,
E não custa nada a ninguém.

Ser alegre, ser contente,
É semear a semente
Da harmonia, da felicidade
Que a todos contagia,
Ligando elos de paz, união e alegria.

A palavra é a melodia que encanta,
A flecha que fere, o amor que alcança,
Olvidando a dor, abrindo portas,
Fazendo crescer o doador.

É ferramenta que aquece, enaltece.
É quase uma prece.
A palavra é código registrado
Que jamais se apagará,
Indesmanchável, permanecerá no tempo.

COMO ADQUIRIR PÁSSARO SEM ASAS



COMO ADQUIRIR PÁSSARO SEM ASAS
(Genaura Tormin)

Sou de Florianópolis,... Se tiver uma forma de eu adquirir seu livro agradeço. Ida Zaslavsky

PÁSSARO SEM ASAS está em 6ª edição, revista e atualizada.
Tem 409 páginas, capa em policromia e não tem em livrarias. Cada edição vai se esgotando sem passar pelas livrarias.

O valor é de 60,00 cada livro (sessenta  reais, já com o frete pago), quantia que será depositada na conta 507961-6, agência 1126-6 do Banco do Brasil, Goiânia-Go, em nome de Genaura Maria da Costa Tormin.

Em seguida, confirme por e-mail, enviando o nome e endereço corretos, com CEP e, caso queira uma dedicatória, informe o nome da pessoa. Imediatamente será remetido, via correio, demorando de 4 a 8 dias para chegar no endereço indicado.

E-mail: genaura@hotmail.com

sábado, 2 de janeiro de 2010

GENAURA FALA DE LIVROS


PINÇADOS DE UMA ENTREVISTA

PV - Quantos anos a senhora tem?

Já vivi meio século, conheço bem a jornada. Fui menina, rebelde, barulhenta, traquina. Mulher, hoje sou. Laboriosa, complicada, parideira, dona de casa... Ardo em orgasmos, arquejo em lágrimas... Acredito que a idade está relacionada com a mente, com o encantamento de viver, com a decisão de sermos bons para conosco e para com o próximo, pelo menos o mais próximo. É um compromisso com o sorriso que me estampa o rosto, como você disse. Por isso, reputo-me sempre com 20 anos, pois as faces se enrugam, mas o essencial não pode se enrugar nunca! Estou certa?

PV - E a sua família?

Sou casada com o odontólogo Alfredo Tormin e temos quatro filhos. Uma família que me ama e não me castra as oportunidades. Pelo contrário, é um nascedouro de forças, incentivos que me fazem caminhar mesmo sem o uso das pernas. E isso é de importância vital. Talvez seja o segredo de todo o sucesso que tenho conquistado.


PV - Fale dos seus livros

PÁSSARO SEM ASAS , em 6ª edição, é um livro autobiográfico, de pensamento positivo, em que eu tento transformar derrotas em conquistas. Mostro-me por inteira, escudando as dificuldades com o positivismo que decidi adotar. É um relato escancarado de quem protagonizou no palco da vida uma história diferente, cujas machucaduras tento reverter. Além de tudo, é um romance, um compêndio de ensinamentos para quem ganha uma deficiência e não sabe como proceder. Tento passar uma mensagem de otimismo, de coragem, que poderá ajudar outras vidas, provando que o "querer é poder". Defensora do trabalho como religião da vida, também como terapia, sentimento de utilidade, rebato paternalismo e ouso dizer que "não se deve dar ao homem o que ele pode conseguir com o fruto do seu trabalho, sob pena de roubar-lhe a dignidade". Um de seus capítulos, " O deficiente físico sob a luz da Lei" é uma resenha jurídica da legislação que trata de toda a sua problemática e, com certeza, é de grande valia. Encontra-se na internet, em forma de artigo, em vários sites, inclusive jurídicos.

PV - A senhora também é poetisa?

Tenho um livro, APENAS UMA FLOR, um voo pelos veios da poesia para acalentar a vida, colorir os instantes desbotados. Não me importa se canto o amor, a vida, a morte... O que importa é cantar, extravasar, curtir as palavras lindas, tristes ou fortes. E a vida continua. Ainda sou perseguidora de sonhos. As portas me fascinam. A vida ainda acontece inteira no meu coração. Acredito no amanhecer, no poder recomeçar a cada dia. Sou a síntese dos meus desejos, compilação de inércias extáticas, mas, ainda, uma inesgotável fonte de encantamento pela vida, pelos amores, pelo belo, pela arte de fazer versos. Tenho ainda mais dois outros: Nesgas de Saudade e Borboleteando, também de poemas. Esses são virtuais, um avanço que faz a diferença.

LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)