PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

VAZIO DO NADA



VAZIO DO NADA
(Genaura Tormin)


Não foi 
Um desabrochar de flores
Quando partiste!

Houve melancolia,
Aperto no peito,
E um enorme gosto de dor.

O sol não voltou..
No dia,
Não houve manhã.

Tudo, 
Extremamente só,
Amorfo, 
Sem gosto,
Sem cor.

Não houve lágrimas,
Nem pranto.
Em cacos espalhados,
Estava o sentimento.
E a alma congelada,
Apenas sofria.

Tudo foi
Tão estranho!
Dois corações esfacelados
Condenados ao abandono.

Até hoje,
Me lembro do nosso jardim.
Nossas mãos entrelaçadas,
Tantas juras trocadas!

De tudo,
Uma saudade
E o vazio do nada.
Pena que tenha sido assim.

2 comentários:

  1. Absolutamente lindo....e lindamente triste. Beijos, amiga tão querida.

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  2. Maria Paraguassu Rodrigues22 de fevereiro de 2014 às 19:03

    Lindo, como todos os teus poemas, amiga. Porém, com um gostinho amargo de saudade que fica guardada no peito, fazendo doer.

    ResponderExcluir

O seu comentário significa carinho e aprovação. Fico cativada e agradeço. Volte sempre! Genaura Tormin


LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)