PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

MOMENTOS – Eu, você, a lua e a poesia,


MOMENTOS – Eu, você, a lua e a poesia, de Jorge Luiz Vargas (Genaura Tormin)

O poeta reputa-se aprendiz, mas sua poesia tem alma, cor, essência e vida. Um mestre-maior que se reveste na túnica da humildade. Curvo-me, com respeito. Sem dúvida, uma grandeza!

Seu livro é um tratado de amor que se desnuda em versos.
Realmente, a caneta de Deus nas suas mãos, como ele próprio diz: “...poesia nada mais é do que um instrumento de Deus. Sua própria caneta.”

Poemas líricos marcados por dinâmica fluente, metafórica em que o amor é a teia, o porto seguro de uma alma viajeira. “...Meu par/ minha outra parte/Minha doce metade”.
Numa exegese poética, afirma: “....O que escrevo poderá servir como lição,/ visto como espelho/ e guardado no coração. /Ou se espalhar - rasgado em pedaços -/ como folhas mortas pelo chão”.

Carpindo saudades, emendando retalhos, consertando falhas, passeia pelo passado, ainda tão recente, pelas paixões que lhe dilaceram o peito, onde estão expostas machucaduras ainda exangues.

Por vezes, ensina o duro caminho da aceitação, tentando recolher pedaços de amor ferido, deixados no vagar do tempo, chegando a medicar-se com o remédio amargo da resignação. “...Espero que um dia/O seu novo amor/Copie toda a minha poesia/E lhe mande com uma flor./Ele nunca vai saber/Que vai me levando/De presente pra você”.

Faz-se alado e cavalga na garupa do vento. Envereda pela natureza florida, plantando versos, salpicando a terra de edificantes conselhos de amor incondicional, transcendente...

Seus poemas estampam valores, sentimentos, ternura, afeto e muita paixão pelo belo, pela arte de fazer versos. Escorreita linguagem, construção perfeita, rima, num conjunto harmonioso, que dá cadência e beleza à sua arte.

O poeta despe-se por inteiro, deixando jorrar poemas de rara beleza que gritam em sua alma aventureira, fazendo morada nas estrelas, no seu imaginário tão fértil e tão apaixonado.

Feito numa película cinematográfica, seus versos calam-nos a emoção, levam-nos a paragens diversas, num misto de solidão, dor e alegria, que acordam a esperança, na busca do Amor/maior, do caminho para a felicidade.

Erudito, cancioneiro, terno e amigo, Jorge Luiz vai desfiando sua sensibilidade, e cada poema encontra lugar cativo no coração do leitor.

Sobrevoa na multiplicidade das circunstâncias do existir, colorindo momentos desbotados ou regando as flores à margem da estrada.

Por excelência, o amor se faz altaneiro, em feixes de luzes, em fímbrias de ternura, formando um arco-íris que abraçará os amantes da poesia, aumentando o prazer de viver e a beleza de amar e ser amado.

Mais do que nunca, decanta o amor, nessa dualidade homem/mulher que dá sentido à vida.

O resultado é o livro MOMENTOS – Eu, você, a lua e a poesia, um varal de versos, aquarelados de cores ridentes, uma união perfeita entre rimas, asas e canção, que, com certeza, será um marco na poesia brasileira.

Belos poemas! A cada página, eles se esgueiram faceiros, aninhando-se na alma e no coração do leitor.

Um poeta do amor, da esperança, da paz, da natureza, da fé...
Um presente para a vida, principalmente para os amantes da boa poesia!

Belo livro!!
Parabéns, poeta!

Verão de 2009

Genaura Tormin
Escritora

Um comentário:

  1. Bom-dia, querida amiga,
    Encantei-me com a obra de Jorge Luiz Vargas, através do que falas a respeito. Seu prefácio exalta a beleza, a composição poética e a exuberância dos versos contidos em "Eu, Você, a Lua e a Poesia". O título do livro já faz-nos antever o que contém: bálsamo para a alma, oásis de paz, amor e ternura.
    Parabéns ao pródigo autor. Nosso mundo, aliás,
    precisa e muito, deste tipo de literatura. Algo que eleve nosso pensamento e nossa vida, tantas vezes já tumultuada pela azáfama do cotidiano.
    Embrenhar-se numa obra tal qual esta, faz-nos alados em direção ao infinito.
    Parabéns a você, também, pelo prefácio.
    Um grande beijo em seu coração, amada.
    Maria Paraguassu.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)