PÉRGULAS DO DESTINO
PÉRGULAS DO DESTINO
(Genaura Tormin)
Sei que incomodo!
Estou além do meu tempo!
Construo pontes, vou às fontes,
Enfrento tornados,
Rebato o desalento,
E me faço contente.
Se brilho?
É só consequência.
Não me rendo!
As armas empunho.
Procuro sobrevivência.
Pego o meu fardo
E vou seguindo,
Catarolando pelos caminhos,
Pérgulas do destino.
O coração está sereno,
A alma em paz,
E trânquila
Está a Consciência.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
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