PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Bonequinha "ISA" - mais um poema de pano


BONEQUINHA “ISA” - MAIS UM POEMA DE PANO
(Genaura Tormin)

Mais uma cria concluída!
Essa é a Isa!
Amo fazer essas mocinhas!
Dão-me tanto prazer! 
Levam-me a tantos lugares, a muitos momentos lindos de minha vida!
Volto à infância risonha e doce!
Volto à liberdade do campo, do milharal que ouriçavam as maritacas numa sinfonia de paz! 

Volto ao gorgolejar do riacho, enfeitado por aromas mil que até hoje fazem-se presentes em minhas lembranças. 
Foram as minhas origens no seio da natureza verde e florida! Sacrário de minha infância!
Depois o Colégio de Freiras aonde passei 9 anos desse meu tempo descobridor, tão encantado com tudo.

Como aprendi a viver! 
Quantos ensinamentos, quantas brincadeiras, colegas... as freiras.
Eram muitas as nossas mães! 
Freiras abnegadas que nos emprestaram amor de mãe, sem nunca haverem experimentado a maternidade real.
E hoje, eis-me aqui a passear pelo meu passado e fazer bonecas.
A vida têm-me sido pródiga. Meu fardo tem sido leve e o meu jugo não oprime. Carrego-o com galhardia, deixando jorrar pelos caminhos o meu canto.
Não me canso de ser feliz! 

O resto são ensinamentos de que tanto preciso para moldar meu coração galopante pelas estradas dessa vida.
Assim, agradeço por ter nascido fêmea, poeta e entusiasmada pelos amores, pela vida, pela arte de fazer versos, incluindo agora os poemas de pano que me afloram os sorrisos.

Agradeço à prole que,  por mim viera ao mundo, devolvendo-me agora netos lindos e carinhosos para quem eu aprendi a “bonecar”.

Hasta luego!



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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)