CASAMENTO DE RAQUEL E ALEXANDER
(Genaura Tormin)
“Crescei-vos e multiplicai-vos”, disse-nos o Criador de Vidas, para significar a nossa participação na construção do mundo.
Um belo convite anunciava o enlace matrimonial de RAQUEL E ALEXANDER, marcado para “Quando Setembro Vier”.
E setembro veio cheio de encantos. A primavera em festa!
Ao cair a noite, com pássaros em revoada, brisa amena, música angelical e o céu em seu traje de gala, revestido de paz, o casal entrava no aconchegante Santuário de São Francisco, na cidade de Pontalina-Go. O ambiente espargia amor, ternura… Deus estava ali.
Aos pés do altar, diante de Deus e dos homens, Raquel e Alexander disseram SIM: à vida, à felicidade, ao sonho, unindo suas almas num só destino, num só caminho, rumo a construção de um ninho.
Dois pássaros enamorados no mesmo galho.
E o que é registrado no coração, a alma confirma, Deus abençoa e a vida eterniza!
É o poder do amor em sua mais bela essência!
Desse empoderamento florescerão lindos rebentos que perpetuarão essa alegria e escreverão no tempo a história de vocês.
O clima era de paz, ternura e um cheiro de felicidade pairava no ar, calava-nos a voz e quedava-se em cada coração que abençoava vocês naquele momento.
Pensei haver transcendido os liames da terra.
Tudo colorido, iluminado, florido em tons suaves, enfeitado por tão bela música, que parecia regida por anjos.
Isso é o amor! – pensei extasiada.
Exacerbado amor!
É a procura do eterno.
É a forma mais linda que Deus encontrou para que o homem fosse criatura e criador: propagasse a espécie, ascendendo de acordo com as leis da natureza e contribuindo para o progresso do Planeta.
Vocês conquistarão o Universo, a Terra Prometida, o objetivo maior de duas pessoas que se amam.
Serão iguais às asas de um pássaro, que não se subjugam, mas se equilibram lado a lado, propiciando a plenitude do voo, em total cumplicidade.
Singrarão outros mares, novos portos, percorrerão novos caminhos na perpetuação da felicidade, sem nunca se esquecerem de que a família é a instituição base de uma sociedade sadia.
Esse aconchego assemelhar-se-á ao cultivo de um jardim, que agora terá dois jardineiros empenhados no adubo da terra para a exuberância das flores.
Enquanto o padre Alessandro celebrava a cerimônia, por sinal, uma das mais lindas que já assisti, fiquei passeando, vagando nos meandros de mim mesma, procurando encontrar a receita para esses elos que se juntam numa mesma corrente para propagar o afeto e a prole, sob as bênçãos do Criador de vidas. Resoluta retornei aos versos do meu poema, convicta de que:
Amar é oferecer ao outro o chão,
Se lhe faltar o equilíbrio,
Ou o sonho quando a dúvida se fizer presente
E o desejo tiver dificuldades para voar.
É aceitar, perdoar, verbalizar,
Tolerar e lutar sempre.
É isso que faz a vida valer a pena!
Reconstruí a lira e envolta nesse poema-prece, vi-os sair de mãos dadas, em estado de graça, enlaçados na alegria, nos devaneios do querer pelo comprido tapete que os levou à porta da saída, o ingresso para um novo mundo, novos projetos de plumas e sorrisos, embora por vezes, possam ser mesclados por espinhos atrevidos, inerentes ao fortalecimento da alma, como bem disse o celebrante. É quando Deus fica em silêncio.
A mais linda das etapas! Deus precisa de coadjuvantes para o construção de sua obra. Por isso vocês foram chamados ao front.
Afinal, viver é isso!
E o sonho tem de continuar aceso, e ambos namorados, amigos, companheiros e, acima de tudo, apaixonados. AMÉM!
...“E agora, Senhor, fazei que eles Vos bendigam para sempre!”
Parabéns! Que sejam felizes para sempre!
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