PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quinta-feira, 6 de março de 2014

FALANDO DE PÁSSAROS E DE GENTE

FALANDO DE PÁSSAROS E DE GENTE
(Ludovina Maria Braga)

Conheci a autora de Pássaro Sem Asas, Genaura Tormin, já em sua decantada cadeira de rodas. Ela trabalhava na Sexta Delegacia de Polícia de Goiânia. Eu ingressava na carreira, como Delegada de Polícia, após um longo concurso e um ano de preparação na Academia de Polícia Civil. Não vou falar desse coleguismo porque ela o faz em sua obra, contando as nossas trocas de experiências no campo da investigação policial e na missão de conciliar a profissão com as tarefas de mãe, esposa e dona de casa.

Muitas matérias foram publicadas sobre o seu livro, opiniões bonitas foram escritas a respieto, com elogios de gente que tem competência para falar do assunto. O que manifesto agora é como leitora, pra dizer da emoção que o livro transmite, do exemplo de vida claro e sem adereços, da linguagem viável, mas nem por isso menos rica de expressões. Recomendo, como professora de servidores públicos (policiais), a leitura desse livro, que passa lições de grande valia.

Lições de como enfrentar com dignidade a difícil tarefa de ser e fazer polícia. Mas antes de tudo, a obra orienta sobre como adquirir esperança e crer contra tudo e contra todas as adversidades. Mostra como acreditar em si mesmo quando essa crença não é sentida pela maioria das pessoas. Mostra como vencer com o próprio esforço, sem buscar escoras. A todos que dizem não posso, não vou conseguir... indico Pássaro Sem Asas, para que adquiram fé e acreditem, mesmo quando o mundo não lhes der crédito.

O ser humano é ilimitado na busca do aprendizado e da perfeição, mostra Genaura em seu livro que, não vale pelo título e nem é bom pela sua bela capa, mas tudo vale e tudo serve pela mensagem de coragem que leva ao leitor, descrevendo uma história verdadeira, da qual fui testemunha de alguns capítulos. Por isso mesmo, sem ter bagagem que me qualifique para opinar sobre literatura, atrevo-me a comentar com o único objetivo de dizer que valeu a pena.

Um dos melhores livros que li nos últimos tempos sobre pensamento positivo. O homem vale pela cabeça que tem. As pernas transformam-se em asas quando a mente é livre, sadia e independente, como a de Genaura. Não retrata um episódio vivido no Brasil e descrito como se tivesse ocorrido em terras européias, como muitos livros do gênero. É algo real, palpável, verdadeiro, acontecido bem perto de nós, enfocando o dia-a-dia repleto de egoísmos, medos, vaidade, frustrações, descrença e preconceitos de todos os níveis sociais.

Por isso o livro de Genaura Tormin é bom. Fala de pessoas reais, de gente que respira em nossa comunidade. Nele, a coincidência não é mera coincidência, pois a figura principal vive e não foi feliz para sempre como nos contos de fadas. Faz-se feliz, viva e atuante. Afinal, de uma pessoa valorosa só se poderia esperar alguma coisa de valor. Por isso, parabéns e pronto é pouco. Resta esperar que Genaura possa nos brindar com outros pássaros alados, valorizando aquilo que melhor exibe: coração e inteligência. Se lhe faltam pernas, conquistou um brevê para voar livre nos espaços da sabedoria. 

Ludovina Maria Braga é delegada de Polícia de carreira em Goiânia – 21.09.1991

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)