ALDEBARAN - O LIVRO DE PATRÍCIA NEME
Patrícia querida,
Acabei de ler o livro – ALDEBARAN, de sua lavra. Gostei muito.
Embora eu não tenha a sua erudição, a evolução espiritual que lhe é nata, identifiquei-me muito com você nas lutas da infância, principalmente.
Ambas sofremos a separação de pais, fomos internas em colégio de freiras, tivemos os mesmos conflitos na adolescência, enfrentamos o front das dificuldades com unhas e dentes, sempre à procura de lenitivos para encontrar a nós mesmas, identificar a nossa essência.
Somos contemporâneas dos fatos sociais e políticos do País.
Estive com você em todos os momentos, fiz-me parceira a cada página e, por vezes, partilhamos o colo, o afeto, as tristezas e as conquistas.
Tomei-a por mestra, guru e amiga. Com você aprendi muitas coisas que me passaram despercebidas nesta existência. Neófita sou diante do espírito que me anima a vida.
Pena que o tempo, com sua celeridade, já nos diga que é hora de descansar, abrandar os ânimos, antes tão abrasados. O tempo arrojado das grandes empreitadas caminha para o fim, arquejando a vulnerabilidade do envólucro físico e das dores do existir.
Tudo tem o seu tempo: semear, colher e se regalar. Gosto de dizer: crescer, evoluir para depois partir.
Do seu relato sofrido, dolorido, edificante, informador e excessivamente belo, com metáforas certas e escorreita linguagem, fica bem calcado o ser-energia que somos, alicerçado na espiritualidade de ancestralidades, cujos compromissos estamos a resgatar. Abre-se uma outra dimensão, da qual temos pouco conhecimento, ainda. Somos seres espirituais em excursão por aqui. A Lei da Reencarnação é uma verdade!
No início, algumas dúvidas, dirimidas ao longo do texto, como a falta da sua mãe... A luta omissa e a pouca referência sobre ela, embora mais tarde você fale de sua partida e da saudade que ainda passeia pelos degraus do tempo de sua vida.
O leitor é um invasor e prima pela curiosidade. Após a edição de um livro, somos públicos e, agora, é ele quem nos ajuda a reescrevê-lo, a cada edição, com seus muitos questionamentos. Há curiosidade sobre a personagem, sempre denominada por “ela”, que depois, vim a deduzir ser um espírito cruel, mas necessário para fazê-la forte, resistente a qualquer embate, portanto passível do seu perdão e do agradecimento. Foi ele o seu personal trainer, ainda nos verdes anos. A ferramenta se molda ao fogo rubro. A bigorna é o buril. E o trabalho resta perfeito. Tudo tem a sua razão. Numa retrospectiva, vejo que tudo valeu a pena e era necessário.
Com você, adentrei às diversidades do espírito que nos anima e percebi que o cuidado é necessário, tanto aqui, quanto na erraticidade. Precisamos de suportes, embora tenhamos os guardiões que nos amparam desde a concepção.
ALDEBARAN é um livro maravilhoso, corajoso, em que a autora se desnuda nas suas incansáveis buscas pelo Cosmos e pelos embates tão sofridos do viver num corpo físico. Os amores que vieram e se foram, plantando-lhe sementes de vidas para acalentar-lhe os dias, cumprindo o maravilhoso mistério da maternidade. Tudo é perfeito nessa vida! Não há fardo pesado para ombros fracos. Tudo significa lições, crescimentos.
Um relato romanceado, com abordagens eruditas, sinceras, descritas por uma mulher consciente, com formação superior na área de engenharia, com vivência na Alemanha e outros países desse mundo de Meu Deus. Uma poliglota/poeta, cujos poemas transcendem os liames de uma aguçada sensibilidade holística.
O coração esgueira-se sempre altaneiro, mensurando-lhe a imensidade do ser-andejo, sedento por dias melhores, ciente de muitos porquês de outras existências por aqui, em tempos pretéritos e que agora se afloram pela exacerbada lembrança que a fazem diferente, acrescida... Um dom, uma missão?
O amor incondicional pela criação de tudo que há no Universo, fez-me cativa. É o amor transcendental que o Cristo nos ensinou e se atrela do reino mineral ao animal, incluindo o homem criado à sua imagem e semelhança.
Realmente, um excelente relato, eivado de grandeza, sabedoria, verdades inconfessáveis e uma enorme busca pelo Eterno, cujas respostas encaixam-se nas máximas tão presentes de que somos caminheiros de outros caminhos, de outras galáxias, em passeios por aqui.
Na verdade Adonai é o seu Senhor, o seu Mestre. E eu sei que a orientou para esse trabalho, sob a forte luz de Aldebaran que se ostenta na Constelação de Taurus, ao lado do Cruzeiro do Sul, visível nas noites estreladas.
Muito bom, o livro! Curvo-me com respeito e agradeço enternecida pelo presente.
Oxalá, muitos o leiam e, como eu, sintam-se com o caminhos alargados e o espírito fortalecido.
Parabéns!
Genaura Tormin
Patrícia querida,
Acabei de ler o livro – ALDEBARAN, de sua lavra. Gostei muito.
Embora eu não tenha a sua erudição, a evolução espiritual que lhe é nata, identifiquei-me muito com você nas lutas da infância, principalmente.
Ambas sofremos a separação de pais, fomos internas em colégio de freiras, tivemos os mesmos conflitos na adolescência, enfrentamos o front das dificuldades com unhas e dentes, sempre à procura de lenitivos para encontrar a nós mesmas, identificar a nossa essência.
Somos contemporâneas dos fatos sociais e políticos do País.
Estive com você em todos os momentos, fiz-me parceira a cada página e, por vezes, partilhamos o colo, o afeto, as tristezas e as conquistas.
Tomei-a por mestra, guru e amiga. Com você aprendi muitas coisas que me passaram despercebidas nesta existência. Neófita sou diante do espírito que me anima a vida.
Pena que o tempo, com sua celeridade, já nos diga que é hora de descansar, abrandar os ânimos, antes tão abrasados. O tempo arrojado das grandes empreitadas caminha para o fim, arquejando a vulnerabilidade do envólucro físico e das dores do existir.
Tudo tem o seu tempo: semear, colher e se regalar. Gosto de dizer: crescer, evoluir para depois partir.
Do seu relato sofrido, dolorido, edificante, informador e excessivamente belo, com metáforas certas e escorreita linguagem, fica bem calcado o ser-energia que somos, alicerçado na espiritualidade de ancestralidades, cujos compromissos estamos a resgatar. Abre-se uma outra dimensão, da qual temos pouco conhecimento, ainda. Somos seres espirituais em excursão por aqui. A Lei da Reencarnação é uma verdade!
No início, algumas dúvidas, dirimidas ao longo do texto, como a falta da sua mãe... A luta omissa e a pouca referência sobre ela, embora mais tarde você fale de sua partida e da saudade que ainda passeia pelos degraus do tempo de sua vida.
O leitor é um invasor e prima pela curiosidade. Após a edição de um livro, somos públicos e, agora, é ele quem nos ajuda a reescrevê-lo, a cada edição, com seus muitos questionamentos. Há curiosidade sobre a personagem, sempre denominada por “ela”, que depois, vim a deduzir ser um espírito cruel, mas necessário para fazê-la forte, resistente a qualquer embate, portanto passível do seu perdão e do agradecimento. Foi ele o seu personal trainer, ainda nos verdes anos. A ferramenta se molda ao fogo rubro. A bigorna é o buril. E o trabalho resta perfeito. Tudo tem a sua razão. Numa retrospectiva, vejo que tudo valeu a pena e era necessário.
Com você, adentrei às diversidades do espírito que nos anima e percebi que o cuidado é necessário, tanto aqui, quanto na erraticidade. Precisamos de suportes, embora tenhamos os guardiões que nos amparam desde a concepção.
ALDEBARAN é um livro maravilhoso, corajoso, em que a autora se desnuda nas suas incansáveis buscas pelo Cosmos e pelos embates tão sofridos do viver num corpo físico. Os amores que vieram e se foram, plantando-lhe sementes de vidas para acalentar-lhe os dias, cumprindo o maravilhoso mistério da maternidade. Tudo é perfeito nessa vida! Não há fardo pesado para ombros fracos. Tudo significa lições, crescimentos.
Um relato romanceado, com abordagens eruditas, sinceras, descritas por uma mulher consciente, com formação superior na área de engenharia, com vivência na Alemanha e outros países desse mundo de Meu Deus. Uma poliglota/poeta, cujos poemas transcendem os liames de uma aguçada sensibilidade holística.
O coração esgueira-se sempre altaneiro, mensurando-lhe a imensidade do ser-andejo, sedento por dias melhores, ciente de muitos porquês de outras existências por aqui, em tempos pretéritos e que agora se afloram pela exacerbada lembrança que a fazem diferente, acrescida... Um dom, uma missão?
O amor incondicional pela criação de tudo que há no Universo, fez-me cativa. É o amor transcendental que o Cristo nos ensinou e se atrela do reino mineral ao animal, incluindo o homem criado à sua imagem e semelhança.
Realmente, um excelente relato, eivado de grandeza, sabedoria, verdades inconfessáveis e uma enorme busca pelo Eterno, cujas respostas encaixam-se nas máximas tão presentes de que somos caminheiros de outros caminhos, de outras galáxias, em passeios por aqui.
Na verdade Adonai é o seu Senhor, o seu Mestre. E eu sei que a orientou para esse trabalho, sob a forte luz de Aldebaran que se ostenta na Constelação de Taurus, ao lado do Cruzeiro do Sul, visível nas noites estreladas.
Muito bom, o livro! Curvo-me com respeito e agradeço enternecida pelo presente.
Oxalá, muitos o leiam e, como eu, sintam-se com o caminhos alargados e o espírito fortalecido.
Parabéns!
Genaura Tormin
Olá amiga querida,
ResponderExcluirFiquei fascinada pela descrição que você faz do livro ALDEBARAN, de Patrícia Neme.
Uma leitura que, com certeza, agradará muito aos leitores que apreciam este tipo de literatura.
Gostaria de adquirir a obra, pois, depois de ler seu relato, muito me interessou.
Talvez você possa indicar-me como e onde adquiri-la.
Um grande beijo em seu coração e um ótimo domingo para você.
Maria Paraguassu.