O TREM NÃO ATRASA
Flores de minha casa espiam a rua por mim.
O TREM NÃO ATRASA
(Genaura Tormin
Existência guardada
Na caixa do tempo,
No relógio da vida,
Onde vaga a memória
Na justeza dos atos,
Da consciência tranquila.
Viver é isso:
Evoluir, crescer...
Para depois partir.
A passagem de volta,
Há muito foi agendada
E o trem não atrasa,
Parte na hora marcada.
Em títulos da alma,
Transcende a bagagem
Na paz do caminho,
No final da estrada.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Amada Genaura,
ResponderExcluirEste é verdadeiramente o trem da vida. Com ele viemos e com ele voltaremos. E, como diz seu poema, lindo por sinal, este trem tem, inclusive, hora marcada para chegar e para partir. Fugir dele? Impossível.
Belo poema, digno de uma poetisa como você.
Recebi seu e-mail. Amanhã, retornarei com notícias nossas.
Um grande beijo em sua alma, querida.
Maria Paraguassu.