PLANTIO
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
BARDAS DA VIDA
BARDAS DA VIDA
(Genaura Tormin)
Já não vejo Narciso,
Estampado no meu espelho!
Em cacos jaz a silhueta,
O sorriso, a gargalhada,
Os trejeitos faceiros, dançarinos...
As bardas nunca me abandonam!
Muitas vezes me oprime o peito,
O cabresto que me fere.
Já não uso a máscara.
O desalento é o cobertor.
O frio é cortante
A castigar-me a carne.
Tempo!
Tempo que me levou
Tanto encantamento!
Os verdes anos,
O olhar enamorado,
E tantos amores!
Quantos papéis,
Quantas empreitadas
Ainda cumpro nessa jornada!
Tudo é finito nesta vida!
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Olá querida amiga,
ResponderExcluirMais um belíssimo poema em que retratas teu mundo em dois estágios - o antes, e o depois.
Todos recordamos o antes. Porém, como gostaríamos que no ontem tivéssemos a bagagem de experiências que hoje, somamos à nossa existência.
Assim é a vida. E assim é que crescemos, num evoluir constante e, muitas vezes, dolorido.
No entanto, das dores colhemos os frutos do verdadeiro encontro conosco mesmos. É o encontro do coração com a alma.
Um carinhoso e grande beijo em teu coração, amada.
Maria Paraguassu.