Essa floreira é no meu apart. Flores para enfeitar a vida, falar de amor...
MERAS ALEGRIAS
(Genaura Tormin)
Não fique triste!
A vida é assim,
Cheia de predegulhos,
Que nos ferem,
Que nos matam.
Poucas vezes,
Os caminhos são floridos,
Coloridos, perfumados,
Adornados pela fantasia,
Que nos faz seguir em frente.
Por vezes,
Sentimo-nos contentes.
São meras as alegrias,
Pois a ventania
Logo apaga o desenho
E o coração fica vazio,
A mercê das intempéries,
Do rigor do frio,
Da solidão implacável
Do desamor.
Resta apenas,
A certeza de que tudo passa!
Fique triste, não!
Vou te fazer um verso,
Uma canção...
Vou te arranjar um banquinho cativo
Neste meu coração.
PLANTIO
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LEVE, LIVRE & SOLTA!
Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.
Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)
"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.
(Genaura Tormin)
Um lindíssimo poema.
ResponderExcluirDeixa-me oferecer-te este meu:
O MEU CAMINHO
Prossigo percorrendo o meu caminho
Eivado de barreiras e de escolhos
Às vezes no trajecto vou sozinho
E sinto essa tristeza nos meus olhos
Aqui um doce cheiro a rosmaninho
Ali um cardo pica... faz-me ferida
Além já brilha a urze, o azevinho,
É linda uma roseira tão florida...
Aqui cai do riacho água em cascata
Ali molha-me a chuva copiosa
Logo o luar me cobre, cor de prata,
E a lua me sorri tão luminosa...
Aqui o sol me queima, a vista arde,
Ali já sinto frio, sem afecto
Depois eu sinto calma em fim de tarde
E tenho comoção sob o meu tecto
Aqui encontro água numa fonte
E bebo, minha força retomando
Ali fico sentado sobre o monte
À volta o horizonte contemplando
Aqui dormi um pouco e já acordo
Dum sonho que não sei qual o sentido
Ali olho pra trás... então recordo
Foi bom este trajecto ter vencido
Caminho sinuoso, complicado...
Não sei o que me resta mas percorro
Só sei que já me custa... estou cansado
Mas penso… se parar depressa morro!
E tanta pedra vejo!... E me comovo...
Contudo nunca entro em desvario:
Aquelas que inda posso, eu as removo
Das outras, as maiores, me desvio.
Joaquim Sustelo
(editado em UM POUCO DE SOL)
Beijo daqui de Portugal.