PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

NOTA DE PESAR A UMA AMIGA


NOTA DE PESAR A UMA AMIGA
(Genaura Tormin(

Querida Zoélia,

Junto-me a você nesse momento.
Empresto-lhe o ombro, o colo e o coração em prece.
Quero dizer-lhe que hoje, no céu, há festa pela chegada de sua mãe.
Ela não morreu! Apenas partiu primeiro.
Somos espíritos imortais e aqui estamos a serviço, numa experiência humana.
O corpo físico é apenas uma vestimenta, um invólucro, um embrulho para propiciar essa nossa estada por aqui. 

Essa excursão tem prazo e hora marcados para o término na Agenda do Criador.  
Os motivos são ferramentas a serviço da Lei Maior.
Era chegada a hora do embarque de sua mãe! 
Ela, há muito o esperava no caís! 
A missão estava cumprida! E bem cumprida!

Construiu uma família linda e a educou pelos veios do amor e do bem servir, entregando-a a Deus todos os dias. 
A prova de seus passos ficará para os coevos e pósteros, multiplicando-se em valores morais que marcarão um tempo. Como cascata de amor, jorrará por muitas gerações, melhorando o porvir.

E hoje, dona Joaquina se foi em paz, sutil, como num farfalhar de asas. Retornou à Casa do Pai!
Justamente no mês de julho! No mês de férias! 

Foi encontrar-se com o CRIADOR DE VIDAS, falar dos amores, dos filhos, dos netos, da existência... Foi entregar a Ele  o relatório da missão que cumpriu por aqui. 
Ela está muito bem, agora, passeando por outras paragens, sem o peso de sua farda de carne,  revendo outras maravilhas, tendo por cicerones os entes queridos que lá estão e que a esperavam com saudades.

Aqui, dona Quinô (como é carinhosamente chamada), foi uma pregoeira do bem, uma mulher aguerrida, feliz, contente! Uma exímia vencedora  de obstáculos, que dela fizeram um gigante na arte de amar e servir. 
Um exemplo a ser seguido! 

Um legado para todos que tiveram o prazer de com ela conviver.
Felizes os que a chamaram de MÃE, de VOVÓ, de amiga! 
O amor vazava distâncias para alcançar filhos e netos, estampado sempre em mimos, que perpetuavam esse elo de sangue, florindo o afeto, espargindo carinho.   
Ela era um ser humano especial, um espírito predestinado que aqui aportou para fazer a diferença. 

No final do dia, às primeiras horas de hoje, recolheu-se à Casa do Pai, a sua verdadeira Pátria.
Mesmo sabendo da continuidade da VIDA  e acreditando nos designios de Deus, quedamos-nos abatidos diante da partida.

Tudo fica revirado. Parece um tornado que desarruma sem dó a cumeeira de nossa casa.
O que conforta é a certeza do reencontro, pois, apenas a farda desgastada aqui fica para voltar ao pó, enquanto o espirito eclode feliz e faceiro rumo à outra dimensão da Vida.
Por isso, amiga querida, pegue seu fardo e siga!
Para a saudade não há conserto, nem remédio. 

Ela restará cortante e terá lugar cativo em nossos corações.
Somos seres gregários e gratos, especialmente a quem nos trouxe à luz da vida, ensinando-nos a caminhar, acudindo-nos nas quedas e encaminhando-nos na senda do bem e do amor.

Num corpo etéreo, sua mãe estará por aqui a cuidar de suas crias como sempre o fizera. Pense nisso!
Saudades! 
Resta-me, apenas, dizer: Conte conosco! 

Genaura Tormin e família
Gyn, 13.07.2016 


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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)