FLÁVIA E ANDRÉ,
(Genaura Tormin)
Dois pássaros enamorados num mesmo galho!
Duas crianças, dois adolescentes que um dia se encontraram.
E o tempo passara.
As contingências da vida os separara, levando a mocinha para além-mar, em terras estrangeiras.
Alguns anos depois o destino, que é sábio e bom, os trouxera de volta ao mesmo galho.
A virtualidade os aproximara, aplacando tão grande saudade!
Uma surpresa, um reencontro, em que reascendera a chama daquele romance engasgado no vagar do tempo.
E o que é registrado no coração, a alma confirma, Deus abençoa e a vida eterniza!
É o poder do amor!
Esse tão lindo amor que dá sentido à vida!
Qual garça branca, a mocinha, hoje uma linda mulher, delimita o seu espaço, alça voo ao sonho, deixado no beiral de uma janela num dia frio, num adeus dolorido ao príncipe encantado, que ficara no caís, em terras brasilianas.
A história hoje se repete.
E esse tão grande amor é procura do eterno.
É a forma mais linda que Deus encontrou para que o homem fosse criatura e criador: propagasse a espécie.
Neste momento, diante dos homens e sob as bênçãos de Deus, vocês disseram SIM: à vida, à felicidade, unindo duas almas a um só destino, num só caminho, rumo a construção de um lar que, certamente, florescerá com mais rebentos que escreverão versos na história de vocês.
Deus, em seus desígnios, antecipadamente os agracia com dois filhos, o Vitor e o Diovanni, que também esperam muito de vocês.
São eles os primeiros presentes, as primeiras responsabilidades.
Sei que o casal os amará muito, conduzindo-os na senda do bem, da senda do amor.
Vocês se precisam, mutuamente, Flávia e André!
Caminharão de mãos dadas, lado a lado, feito as asas de um pássaro, que não se subjugam, mas se equilibram para a plenitude do voo.
Assim, as dificuldades transformar-se-ão para alcançar paraísos, pois amar é dividir todos o momentos.
É aceitar, perdoar, tolerar, relevar e lutar sempre.
O sonho precisa continuar aceso, e ambos namorados, amigos, companheiros, e, acima de tudo, apaixonados.
Para concluir, ouso dizer: Amar é oferecer ao outro o chão, quando lhe faltar o equilíbrio, ou o sonho quando a dúvida se fizer presente e o desejo tiver dificuldades para voar.
...e agora, Senhor, fazei que eles Vos bendigam para sempre!
Que assim seja!
Parabéns!
Genaura Tormin
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