PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FLÁVIO TORMIN RECEBE TROFÉU do PRÊMIO SERVIDOR DE MÉRITO no TRT-GO



FLÁVIO TORMIN RECEBE TROFÉU do PRÊMIO SERVIDOR DE MÉRITO no TRT-GO
(Genaura Tormin)

O tempo, em sua pressa, vai colorindo os meus cabelos, vergando-me a silhueta, mas o sorriso e a satisfação estampam-se altaneiros ante às muitas conquistas dessa linda família que Deus nos permitiu construir. 
Obrigada, meu Deus, pelas ferramentas que tão bem esculpiram cada uma dessas crias.

Ainda corro, como no passado, para aplaudí-las, incentivá-las a florir os caminhos com as alcatifas do bem, do trabalho honesto, da simplicidade e do amor.

Ainda sou aquela mãe antiga que chora, sorri e agradece nessas ocasiões, debulhando-se em lágrimas, beijos e abraços.

Mais um troféu nesse ministério!
Meu coração está em festa! 


Postada à frente, assisti de cátedra o
filho FLÁVIO TORMIN ser reconhecido em linda cerimônia no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás com o PRÊMIO SERVIDOR DE MÉRITO pelos bons trabalhos prestados àquela Corte de Justiça de onde é serventuário. 


E eu estava lá atenta, feliz, registrando aquele momento para a posteridade, colacionando-o no meu arsenal de memórias.
Não há nada mais gratificante!

Não há dinheiro que compre esses valores que constroem um "Homem de Bem"!
Parabéns, meu filho! 


O homenageado é você, mas a felicidade é minha. Minha por ser a sua mãe, sua colega de trabalho e ter esse tempo para conferir a cria que pari, acalentei, alimentei com a seiva do meu ser e pude guiar pelo caminhos do amor, da retidão e do trabalho.

Assino embaixo e aprovo!
Colo no seu caderno da vida uma estrelinha amarela!

Que Deus o abençoe sempre!

Beijos dos seus pais
Alfredo e Genaura Tormin

SÍNDROME DO NINHO VAZIO





SÍNDROME DO NINHO VAZIO
(Genaura Tormin)

Na primavera nasceu a nossa filha, linda, sadia, uma flor!
Um sonho realizado, o meu corolário de amor.
Arrumei o cabelo, maquiei o rosto,
E vesti um penhoar bordado de vermelho
Para conhecê-la no berçário,
Embora já trocássemos carinhos diários.

O coração batera forte e o meu ser se enternecera.
Sem poder conter o pranto, postei-me a agradecer.
O meu presente era ela: o bebê mais lindo daquele dia,
Feito de amor, com as fímbrias da alma em harmonia,
Sob a guarda do coração enamorado.

Da primeira palavra, eu não posso esquecer.
Quando a descobri de pé, sorrindo para mim;
Os primeiros passos, o primeiro dentinho...
Ah, isso, nunca esqueci, até parece que estou a ver.
E a vida virou eterna primavera, cheia de anjinhos.
Mais três irmãozinhos vieram para nos fazer companhia
E encher a nossa vida de alegria.
Uma árvore cheia de passarinhos!

Lembro-me do primeiro dia de aula, da palavra MAMÂE,
Desenhada com a sua letrinha, das redações, dos poemas,
Das bonecas nas casinhas... e dela, como professorinha,
A ensinar aos irmãozinhos com tanto carinho.
Do sucesso na escola, dos passeios de veraneio,
Do papai Noel que dava moedinhas...
Entusiasmados, eles guardavam nos cofrinhos.
Que alegria era a nossa família!

Depois, eles cresceram: faculdade, bacharelado...
E nós torcíamos a cada vitória, chorávamos nas formaturas,
Nas aprovações de concursos,
Nas investiduras de cargos...
Sentíamo-nos também vencedores,
Pois a felicidade dos filhos sempre foi a nossa realização.

E como esses filhos cresceram!
Em tamanho e em valores, fazendo-nos felizes.
A cada ano, um deixava o aconchego do lar,
Para o próprio caminho palmilhar,
Ao lado de um grande amor.
Até que o último pássaro alçou seu voo.

O ninho ficou vazio, a árvore solitária...
Desapareceram as risadas, as conversas,
O afeto gostoso de todo fim de tarde.
Esconderam-se, feito estrelas em noites de chuva.
Tudo ficou triste, nem a lua restou por companhia.
Somente saudades daquele convívio, daquela alegria...

Agora, a "síndrome do ninho vazio".
Um tédio ambulante passeia pela casa,
Os ecos se formam pelos cantos em soluços inaudíveis.
As camas sem hóspedes, sem donos...
As luzes não se acendem mais.
Tudo ficou desnecessário!
Falta a alegria, falta o vozerio...
Há um gosto de saudade impregnado no ar.

À mesa, as cadeiras desocupadas
Parecem encharcadas de abandono.
Os talheres não mais têm vida.
Não tamborilam sobre a mesa.
Tudo se resumiu a dois lugares marcados.
Justamente como no início: eu e seu pai.

Hoje, mais experientes,
Pois superamos as dificuldades,
Vivenciamos a dor e encaminhamos vocês
Na trilha do bem, na trilha do amor.
Resta-nos o sentimento de dever cumprido.
Embora longe dos nossos cuidados,
Do nosso carinho, do afeto diário,

Sempre seremos nós os pais de vocês.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PEQUENOS POUPADORES


PEQUENOS POUPADORES
(Genaura Tormin)


Temos 4 filhos.
Todos endereçados à trilha do bem. Profissionamente seguem os seus caminhos.
Fico contente em vê-los à direção de suas vidas, administrando a prole.

Nós sempre os ensinamos o valor do trabalho. Interagiam nas tarefas domésticas: manutenção e organização dos seus pertences, do quarto, feitura das camas, afirmando sempre que a casa era nossa, deles.

Assim todos auxiliavam, minorando o trabalho e repartindo alegria no balanço da responsabilidade. Coisa séria, dizíamos sempre.

Primeiro o dever, depois a diversão. Somos uma família unida e feliz onde todos se ajudam e se amam. Somos elos de uma mesma corrente. Um por todos e todos por um até hoje.

Pequenos afazeres esporádicos, eram às vezes remunerados para possibilitar a compra de um picolé ou outra guloseima da predileção no momento. Sempre quando pediam, nunca “ultra-petita”.

Isso os fazia entusiasmados, criativos, contentes e trabalhadores. Filhos e amigos sempre. Pequenos aprendizes. E, assim, estava sendo esculpidos o caráter, a responsabilidade e as bases que os tornaram os cidadãos dignos e felizes que são hoje.

Pois é:
Agora descubro a mesma conduta repassada por eles aos filhos.
Especialmente a família do Flávio que é nosso vizinho e está sempre entre nós.
Uma família linda!

Tem dois filhos: um de 9 anos e o outro de 7 anos.
Vê-se que o casal endereça aos garotos um cuidado especial na escolha da educação e na construção dos valores morais e crísticos. Aos filhos amamos mais do que a nós mesmos.

É preciso cumprir os ditames do amor e os legados de pais, pois o tempo não espera e logo se tornarão adultos para dirigirem o destino e enfrentar o mundo.
Muito inteligentes, educados e com o sorriso sempre até nos cantos das orelhas, enfeitam e alegram os nossos dias.

Estudam numa boa escola em horário integral, tendo em vista os pais trabalharem durante todo o dia. É a exigência da vida. O somatório que se faz necessário para o enfrentando dos inevitáveis compromissos, requeridos pelo progresso. Desde os anos 60 que a mulher desfraldou sua bandeira, nivelando-se ao parceiro como somadora de esforços comuns. E isso é bom.

Entretanto quando em casa, a atenção é carreada totalmente para os filhos, numa participação interativa e amistosa.

Admiro o carinho partilhado. Certamente fará a diferença no porvir.
Os garotos são instruídos sobre tudo, dentro da faixa etária, no exercício de pequenas tarefas, cuidados... Tudo dentro dos veios do amor, o que os fazem amados e interessados.

Achei legal o ensinamento sobre dinheiro, despesas, escolha, controle e precauções. Cada um tem uma conta poupança em que é depositada uma pequena mesada e um cartão de débito. 

Ambos, formalmente foram ao banco para fazerem o depósito e requererem o cartão. Cidadãos no exercício de seus direitos, cujas assinaturas já ganhavam legitimidade num estabelecimento bancário! 

Percebe-se a alegria e o tino dos pequenos poupadores. Parece que se instruem com os comentários do Mauro Halfeld, especialista em finanças pessoais, na CBN.

Sisudos e altaneiros, com ares de importância, processam suas compras de lanche e por vezes algum brinquedo. Sabem negociar com o dinheiro e criam planos de economia e capitalização para futuras aquisições.

Satisfeitos gabam-se do quanto já pouparam e falam em aplicões no Tesouro. Isso significa que estão atentos aos comentários, ouvidos aleatoriamente. A vovó não consegue segurar o riso, mas há uma boa intenção nisso.

Acho maravilhoso esse jeito de educar e ensinar a ter traquejos com a economia doméstica, pois a família é uma empresa.

Para eles, representa um crescimento que lhes impinge responsabilidade. E é assim que vai se esculpindo o caráter, os sentimentos e o endereçamento ao futuro que os espera. 

Com certeza, tudo está sendo guardado no arquivo da memória para repasse futuros, pois a vida é cíclica.

Parabéns aos pais/mestres e aos alunos/filhos!


LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)