NUM INSQUEÇA DESSA PROSA
Genaura Tormin
Vancê tem que assustentá
Aquilo que me dixe,
Mermo aí na Capitá.
Pegano na minha mão
Vancê prometeu me amá.
Dixe tanta coisa linda
Pramodi me enganá.
Adespois,
Pega e vai simbora,
Fica de longe e me óia
Sem nada pra prusiá,
Nem mermo escrivinhá,
Isquecendo as coisa boa
Que fizemo do lado de cá.
Já num tenho aligria.
Tô chorano todo dia
E de noite fico a pensá
Nocê e nesse amô
Que num pudia acabá
E eu sei que uma gaiata,
Aquela do celulá,
Tá tentano te prendê
Fazendo inté coisa ruim
No zoínho de vancê.
É bão pensá,
Pruquê vancê pode perdê
E vortá arrependido
Pedino preu te querê.
A ingratidão mata afeição,
E às vêis um moço bão
Vai de mim se ingraçá,
E inté pedi pra cumigo se casá.
Aí, perde eu, perde vancê,
Pois amô qui nem o de nóis
É difici de encontrá.
É difici de encontrá.
Que lindinho...amei e compartilhei....Abraços querida.
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