FANTOCHE
(Genaura Tormin)
O mundo está parado.
O cérebro inerte,
Não pensa,
Não reclama,
Nem mesmo fala,
Apenas existe.
Não tem vontades.
Elas não existem para ele,
Pois é fantoche
E brinca de teatro.
Sorri,
Chora,
E se extravasa em versos
A ver navios que passam.
A jornada é longa,
O caminho comprido
E o cansaço não pode chegar
Ao palhaço que não para de rir,
Porque é,
Simplesmente,
Um FANTOCHE CONVENCIONAL.
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