PLANTIO

PLANTIO
PLANTIO
(Genaura Tormin)

Deus,
Senhor dos mares e montes,
Das flores e fontes.
Senhor da vida!
Senhor dos meus versos,
Do meu canto.

A Ti agradeço
A força para a jornada,
A emoção da semeadura,
A alegria da colheita.

Ao celeiro,
Recolho os frutos.
Renovo a fé no trabalho justo,
Na divisão do pão,
. E do amor fraterno.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

AVE, GENAURA....



“Ave, Genaura...
(Verônica de Nazareth)

Ave, César...Ave, Genaura, “Imperadora” da sua vontade, (re) criadora da sua própria vida, com a propriedade e a força que, às vezes –e muitas vezes-, falta em tantas pessoas que nem são “tocadas” pela pseudofatalidade como ela foi. E, que Guerreira e Grandiosa, se fez alada para sobrevoar a todos os lugares e recantos, onde suas pernas físicas já não mais permitiam...

Ave, César, por certo era o máximo de reverência, encerrando respeito. Ave, Genaura, é, sem dúvida, o mínimo que minha admiração, carinho e amor-amigo pode expressar diante da emoção profunda ao acabar de ler Teu “Pássaro sem Asas” que na verdade, é o mais alto, corajoso e sólido vôo de quem mesmo com “asas/pernas” feridas, num esforço (quase) sobre-humano, impulsiona tudo o que resta e decola, Guerreira e Grandiosa, rumo ao infinito das possibilidades criativas, fortemente alicerçadas na vontade de continuar e de vencer.

Então, Ave, Genaura...Ave! Que ao leres estas palavras, me imagines na “postura vertebral” correta, braços estendidos dizendo Ave, Genaura, ao mesmo tempo em que o gesto encerre todo o meu sentimento por ti –que já era lindo, profundo e sincero- agora revestido de um novo e especial brilho. O brilho que tu refletes, com tua história de luta, dedicação, obstinação positiva, entrega total à vida quando ela te “passava uma rasteira” e conseguia te fortalecer ainda mais.

Genaura, dessa “rasteira” e da dor decorrente, conseguistes sublimar a dor e a impotência, tão comuns no ser que se “apequena” diante dos reveses da vida. E, como belamente poetas em “Sublimação” –constante do livro à página 62-, destaco alguns versos, os que creio, “te resumem” em atitude e ação corajosa, que fizeram Toda a Diferença, para teres continuado a Ser verdadeiramente, e cada vez mais Ser...e Ser... e Ser a Pessoa, Mulher, Poetisa e Profissional que és.

Enfim, o Ser em Essência Efervescente a “entrar e correr” pelas veias da emoção de quem te conhece a alma... Eis meu destaque do teu belo poema-perfil e síntese das gotas mágicas que sorvestes para te “re hidratar” e continuar sendo Belamente Inteira e Intensa:

“Viver,
(...)
Sofrer,
Resistir.
(...) ...
Sublimar para não sofrer,
Diante do que não se pode mudar.”

Para sempre amizade, carinho, amor fraterno e Ave, Genaura, Mulher Exemplo Inesquecível!
...Only You (midi) traduz a “figura” capaz e a capacidade de um Renascimento tão pleno...

Veronica de Nazareth-Noic@
Santa Fé do Sul - RG
_________________
Obrigada, Verônica! Não mereço, mas fico tão contente! São os seus olhos e o seu coração que me veem assim. Essas menções de afeto aumentam-me as forças, a fé e coragem para seguir adiante. Obrigada!!!!!
Beijo grande da
Genaura Tormin

2 comentários:

  1. Linda e merecida homenagem, Genaura querida. Linda imagem de flores. Vi a sua dica de cinema. Aqui, já está passando o filme. Amanhã vamos assistí-lo. Um grande beijo no seu coração, boa noite, bom final de semana :)

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  2. Genaura,

    Como não se comover em ler essas linhas com tanto carinho e repletas de sentimentos verdadeiros!!!

    Linda homenagem, para se guardar no coração eternamente!!

    Grande beijo de sua admiradora,

    Reggina Moon

    ResponderExcluir

O seu comentário significa carinho e aprovação. Fico cativada e agradeço. Volte sempre! Genaura Tormin


LEVE, LIVRE & SOLTA!


Sejam bem vindos!
Vocês alegram a minh'alma e meu coração.

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Era uma luz no fim do túnel e eu não podia perder.
Era a oportunidade que me batia à porta.
Seria uma Delegada de Polícia, mesmo paraplégica!
Registrei a idéia e parti para o confronto.
Talvez o mais ousado de toda a minha vida.
Era tudo ou NADA!
(Genaura Tormin)



"Sou como a Rocha nua e crua, onde o navio bate e recua na amplidão do espaço a ermo.
Posso cair. Caio!
Mas caio de pé por cima dos meus escombros".
Embora não haja a força motora para manter-me fisicamente ereta, alicerço-me nas asas da CORAGEM, do OTIMISMO e da FÉ.

(Genaura Tormin)