CARTEIRO SOLIDÁRIO
(Genaura Tormin)
Diversifiquei os poemas!
Hoje os faço também de pano.
Estou adorando essa nova cria. Ficam tão lindos!
Devaneio-me em situações mil, gosto do que faço e crio historietas,
sempre de caráter construtivo.
E assim, vou formando uma família, uma leva de pessoinhas boas, risonhas e afetivas. Meus netos adoram!
A cada observação, eu vou, conotativamente, criando uma situação e deixando jorrar um cadinho de afeto, de relações logoterápicas.
Um pouquinho de amor.
_ Mamãe, esse rapazinho está parecendo um carteiro.
Pronto, penso eu!
E aí faço-lhe uma sacola e eis o ZÉ CARTEIRO.
_ Por que você quer ser carteiro Zé? E ele me responde com galhardia.
_ Gosto da vida, gosto de trabalhar!
É a dignidade do homem!
Gosto das pessoas e penso que entregando-lhes cartas estou exercitando a afetividade!
Dessa forma estarei sendo o veículo capaz de fazê-las felizes.
Quantos gritos de alegria ouço ao entregar-lhe as cartas!
Isso me alegra.
Quantas notícias boas eu devo entregar-lhes todos os dias!!
Fico satisfeito e o sorriso maior termina sendo o meu.
Volto para casa feliz!
No caminho, pela cidade, às vezes alguém me chama:
_ Ô carteiro, ajude-me a atravessar a rua!
_ Com prazer, respondo eu. É uma oportunidade de servir!
E, eu gosto de ser chamado de ZÉ CARTEIRO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O seu comentário significa carinho e aprovação. Fico cativada e agradeço. Volte sempre! Genaura Tormin