MINHA QUERIDA MÃE
(Genaura Tormin)
A cada conta que rapasso
Do meu rosário de saudades,
De prece, de solidão, de queixas,
Tu não estás aqui!
E eu choro!
Como sinto o teu cheiro!
A falta do teu carinho dengoso,
Do teu coração desnudo em versos,
Poemas e canções.
Os sábios conselhos, ainda ouço.
Era o alento de segurança
À criança que ainda sou.
Como te preciso, Minha mãe!
Não sei andar sozinha.
Ainda tenho medo de escuro.
Posso cair e não sei me levantar.
São tantos os fantasmas
Que me assustam!
Eu sou teu fruto, minha mãe!
Tua essência, teu amor!
Dizias que eu era o teu tesouro.
Mamãe, não consigo viver só.
Não houve volta
Dessa tua viagem!
Vivo ainda a te esperar aqui.
Alegro-me com rostos parecidos,
Que me levam a ti.
Encontro-te nos meus sonhos,
Mas tudo se desfaz!
E outra vez me deixas.
Logo irei ao teu encontro,
Aconchegar-me em teus braços,
Acolher-me ao teu regaço,
Para nunca mais chorar.
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Em mais esse Dia das Mães, o meu preito de gratidão e saudade à minha mãe,
que hoje habita no Cosmos, junto ao Criador de Vidas
que hoje habita no Cosmos, junto ao Criador de Vidas
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